QUESTÃO 01
Leia o diálogo a
seguir:
– Quando eu tiver vinte e um anos, a vida vai se
abrir para mim! Eu vou ser um homem!
– E também vai ter que pagar imposto de renda...
– Droga!
Na primeira fala,
ao se substituir a conjunção “quando” pela conjunção “se”, o texto assumiria a
seguinte forma:
a) Se
eu tiver vinte e um anos, a vida se abriria para mim! Eu seria um homem!
b) Se
eu tivesse vinte e um anos, a vida se abrirá para mim! Eu vou ser um homem!
c) Se
eu vou ter vinte e um anos, a vida se abriria para mim! Eu seria um homem!
d) Se
eu tivesse vinte e um anos, a vida se abriria para mim! Eu seria um homem!
a) da
logomarca do Ministério Público.
b) de
verbos no Imperativo.
c) da
imagem no centro do texto.
d) de
letras com formatação diferente.
QUESTÃO 03
Exemplo de gentileza, porteiro que cumprimenta
alunos um a um em MT faz sucesso na web após ser filmado por pai de aluna
O
porteiro Leônidas Alves Pereira, que trabalha em uma escola particular em
Sinop, a 503 km de Cuiabá, ficou famoso nas redes sociais por causa de um vídeo
gravado pelo pai de uma aluna, que mostra o trabalhador, no portão,
recepcionando os alunos. Ele cumprimenta os estudantes um a um.
Impressionado com a gentileza do
porteiro, Gledson Geuda filmou a cena e publicou as imagens na página dele no
Facebook.
O pai da aluna disse que fez o vídeo
a pedido da filha, que todas as vezes que passa pelo portão é chamada de
campeã.
“Eu achei interessante e fiquei
reparando. E, naquela manhã, resolvi gravar para mostrar para as outras pessoas
que um simples bom dia pode animar o outro”, disse.
O vídeo gravado em uma das entradas
da escola já teve quase 6 milhões de visualizações. Leônidas disse que sente
prazer em trabalhar na escola e que se sente renovado com o cumprimento que dá
a cada criança que passa por ele. É como se alguns anos de vida lhe fossem
acrescentados.
“A gente não cansa, né? Quanto mais
você dá bom dia para uma criança ou um adolescente, parece que você sente mais
renovado. É uma coisa muito boa”, disse Leônidas.
Disponível em:
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2019/02/08/exemplo-de-gentileza-porteiro-que-cumprimenta-alunos-um-a-um-em-mt-faz-sucesso-na-internet-apos-ser-filmado-por-pai-de-aluna-veja-video.ghtml.
Acesso em: 17 fev. 2022.
Na frase “Leônidas disse que sente prazer em trabalhar
na escola” (5º parágrafo), os verbos em destaque estão, respectivamente, no
a) pretérito perfeito, presente e infinitivo.
b) pretérito perfeito, infinitivo e presente.
c) pretérito imperfeito, presente e infinitivo.
d) presente, pretérito perfeito e infinitivo.
QUESTÃO 04
Precisamos falar sobre fake news
Minha mãe tem 74 anos e, como
milhões de pessoas no mundo, faz uso frequente do celular. É com ele que,
conversando por voz ou por vídeo, diariamente, vence a distância e a saudade
dos netos e netas.
Mas, para ela, assim como para
milhares e milhares de pessoas, o celular pode ser também uma fonte de engano.
De vez em quando, por acreditar no que chega por meio de amigos no seu
WhatsApp, me envia uma ou outra mensagem contendo uma fake news. A
última foi sobre um suposto problema com a vacina da gripe que, por um momento,
diferente de anos anteriores, a fez desistir de se vacinar.
Eu e minha mãe, como boa parte dos
brasileiros, não nascemos na era digital. Nesta sociedade somos os chamados
migrantes e, como tais, a tecnologia nos gera um certo estranhamento (e até
constrangimento), embora nos fascine e facilite a vida.
Sejamos sinceros. Nada nem ninguém
nos preparou para essas mudanças que revolucionaram a comunicação. Pior: é
difícil destrinchar o que é verdade em tempo de fake news.
Um dos maiores estudos sobre a
disseminação de notícias falsas na internet, publicado ano passado na revista Science,
foi realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em
inglês), dos Estados Unidos, e concluiu que as notícias falsas se espalham 70%
mais rápido que as verdadeiras e alcançam muito mais gente.
Isso porque as fake news se
valem de textos alarmistas, polêmicos, sensacionalistas, com destaque para
notícias atreladas a temas de saúde, seguidas de informações mentirosas sobre
tudo. Até pouco tempo atrás, a imprensa era a detentora do que chamamos de
produção de notícias. E os fatos obedeciam, a critérios de apuração e checagem.
O problema é que hoje mantemos essa
mesma crença, quase que religiosa, junto a mensagens das quais não
identificamos sequer a origem, boa parte delas disseminada em redes sociais.
Confia-se a ponto de compartilhar, sem questionar. [...]
ALCOLUMBRE, Davi.
Precisamos falar sobre fake news. O Globo,
10 jul. 2019. Disponível em:
https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo-precisamos-falar-sobre-fake-news-23795680.
Acesso em: 17 fev. 2022.
Em “Até pouco tempo
atrás, a Imprensa era a detentora do que chamamos de produção de notícias. E os
fatos obedeciam, a critérios
de apuração e checagem.” (6º parágrafo), a forma verbal destacada indica
a) ação
na atualidade, que é incerta ou duvidosa, e que pode se prolongar.
b) ação
ocorrida no passado, a qual não foi completamente terminada.
c) processo
iniciado no passado e que não se prolonga até o momento atual.
d) processo
iniciado no passado e que pode se prolongar até o futuro.
QUESTÃO 05
Em qual alternativa a colocação do pronome oblíquo
está em desacordo com a modalidade padrão da língua?
a) Já me enviaram uma ou
outra mensagem contendo notícias falsas ou mentirosas.
b) Se o
mundo corporativo despreocupar-se
com as fake news, fechará as portas para o mercado.
c) Confia-se nas mensagens a ponto de compartilhá-las,
sem questionar suas origens.
d) Atualmente,
convivemos com uma tecnologia que nos
fascina e facilita muito a vida.
As campanhas, sejam
elas institucionais ou comerciais, buscam a adesão do interlocutor. Na campanha
apresentada, o principal recurso para atingir esse objetivo é o(a)
a) relação
temporal introduzida pela oposição entre os advérbios “hoje” e “amanhã”.
b) emprego
de verbos no imperativo e do pronome de tratamento “você”.
c) analogia
entre as pessoas do discurso “ela” e “eu” e a imagem de duas mulheres
centralizada no texto.
d) utilização
de balões de fala, como recurso de intertextualidade com uma história em
quadrinhos.
QUESTÃO 07
Saudade de escrever
Apesar da concorrência (internet,
celular), a carta continua firme e forte. Basta uma folha de papel, selo,
caneta e envelope para que uma pessoa do Rio Grande do Norte, por exemplo,
fique por dentro das fofocas registradas por um amigo em São Paulo, dois dias
depois. “Adoro receber cartas, fico super ansiosa para descobrir o que está
escrito”, conta Lívia Maria, de 9 anos. Mas ela admite que faz tempo que não
escreve nenhuma cartinha. “As últimas foram para a Angélica e para um dos
programas do Gugu.”
Isabela, de 9 anos, lembra que, quando
morava em Curitiba, no Paraná, trocava correspondência com sua amiga Raquel,
que vive em Belo Horizonte, Minas Gerais. “Eu ficava sabendo das novidades e
não gastava dinheiro com telefonemas.”
Já Amanda, de 10 anos, também gosta
de receber cartinhas, mas prefere enviar e-mails. “Atualmente estou conversando
com meu primo que está nos Estados Unidos via computador, já que a mensagem
chega mais rápido e não pago interurbano.”
TOURRUCCO, Juliana.
Saudade de escrever. O Estado de São Paulo, p. 5, 25 jul.1998. Suplemento
infantil.
No período: “Mas
ela admite que faz tempo que não escreve nenhuma cartinha”, a palavra “nenhuma”
funciona como pronome indefinido, imprimindo um sentido impreciso ao
substantivo “cartinha”. Assinale a alternativa em que o sentido se altera
significativamente com a mudança na redação.
a) Mas ela admite que faz tempo que não escreve
uma cartinha.
b) Mas ela admite que faz tempo que não escreve
cartinhas.
c) Mas ela admite que faz tempo que não escreve
certas cartinhas.
d) Mas ela admite que faz tempo que não escreve
cartinha alguma.
QUESTÃO 08
Quando alguém
visita uma cidade pela primeira vez e se hospeda num hotel, depois das
formalidades que o hóspede tem de atender, recebe do funcionário da recepção um
mapa da cidade. Dessa forma o visitante rapidamente toma conhecimento das ruas,
avenidas e praças próximas e afastadas do hotel, habilitando-se com mais
eficiência e rapidez a desfrutar dos pontos mais atrativos que a cidade lhe
oferecerá.
A leitura de uma gramática para quem
quer conhecer uma língua será tão proveitosa quanto foi para o nosso visitante
a leitura do mapa da cidade. Isto porque a gramática procura mostrar como os
elementos que compõem uma língua se estruturam e se organizam para a elaboração
de textos, pelos quais as pessoas se comunicam umas com as outras.
Está claro que o visitante da
cidade, no nosso primeiro exemplo, desprezando a consulta ao mapa, poderá
chegar a conhecer a cidade; mas, se assim proceder, levará mais tempo, e, nas
suas andanças, sentirá mais dificuldade de orientação, podendo perder-se muitas
vezes, ao querer retornar ao hotel.
Assim também, a pessoa que desejar
aprender ou se mostrar mais eficiente no manejo da língua poderá dispensar a
leitura reflexiva da gramática, e a aprender somente ouvindo e repetindo como
falam as pessoas instruídas, ou lendo artigos e livros bem escritos. Mas este
caminho lhe exigirá, com certeza, mais tempo e esforço. [...]
BECHARA, Evanildo.
Gramática fácil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014. p. 14.
Em “Mas este
caminho lhe exigirá, com
certeza, mais tempo e esforço” (4º parágrafo), o pronome destacado
a) retoma “a pessoa que desejar aprender ou se mostrar mais eficiente no manejo da língua”.
b) foi
mal empregado, haja vista que a concordância no singular gera ambiguidade
quanto ao seu referente.
c) refere-se
textualmente a “a leitura reflexiva da gramática”.
d) estabelece
uma coesão com um elemento externo ao texto: seus possíveis leitores.
QUESTÃO 09
No trecho “Isto
porque a gramática procura mostrar como os
elementos que compõem uma língua se estruturam” (2º parágrafo), caso o
autor tivesse optado pela adoção do pretérito perfeito, o segmento destacado
ficaria:
a) “os
elementos que comporam uma língua se estruturaram”
b) “os
elementos que compunham uma língua se estruturavam”
c) “os
elementos que tem composto uma língua tinham se estruturado”
d) “os
elementos que compuseram uma língua se estruturaram”
O uso do pronome “este” no primeiro quadrinho pelo vendedor do peixe mostra
a) proximidade em relação ao emissor.
b) referência de um termo já mencionado.
c) menção a um conteúdo apresentado
posteriormente.
d) localização espacial perto do receptor.
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