Questão
1
Leia
o texto.
Espelho
Nos
cacos
do
espelho
quebrado
você
se
multiplica
há
um de
você
em
cada
canto
repetido
em
cada
caco
Por
que
quebrá-
-lo
seria
azar?
MARQUES, A. M. Da arte das armadilhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p.
22.
Pelo
raciocínio desenvolvido no poema, a quebra do espelho não pode ser considerada
como fonte de azar porque os cacos
a)
continuam refletindo a imagem do eu lírico.
b)
revelam aspectos contraditórios de um mesmo ser.
c) multiplicam a imagem e a presença da
pessoa amada.
d)
divulgam a outras pessoas a imagem do indivíduo refletido.
e)
tornam mais agradável o ambiente em que ele se encontrava.
Questão
2
Leia
o poema.
Janela
Janela,
palavra linda.
Janela
é o bater das asas da borboleta amarela.
Abre
pra fora as duas folhas de madeira à toa pintada,
janela
jeca, de azul.
Eu
pulo você pra dentro e pra fora, monto a cavalo em
você,
meu
pé esbarra no chão.
Janela
sobre o mundo aberta, por onde vi
o
casamento da Anita esperando neném, a mãe
do
Pedro Cisterna urinando na chuva, por onde vi
meu
bem chegar de bicicleta e dizer a meu pai:
minhas
intenções com sua filha são as melhores possíveis.
Ô
janela com tramela, brincadeira de ladrão,
claraboia
na minha alma,
olho
no meu coração.
PRADO, A. Poesia
reunida. São Paulo: Siciliano, 1991.
O
eu lírico do poema de Adélia Prado representa a janela como um olho em seu
coração. Essa metáfora sugere que a janela
A)
protege a residência de ameaças externas.
B)
serve de brinquedo aos moradores do lugar.
C) revela cenas exteriores marcantes
para quem as vê.
D)
propicia diálogos entre quem está dentro e quem está fora.
E)
permite o trânsito de pessoas entre interior e exterior do local.
Questão
3
Leia
o texto.
Banir celular nas escolas
já trouxe bons resultados
Parece que a sociedade está chegando a um
consenso. Pais, educadores, pediatras, gestores públicos, todos percebemos que
o excesso de telas, especialmente do celular com seus aplicativos, está
provocando danos às nossas crianças e adolescentes.
Nossa juventude vive uma crise: perdas no
desenvolvimento, dificuldades de aprendizado e atenção, privação de sono,
transtornos comportamentais e isolamento [...].
A escola, como espaço regulamentado, oferece uma
valiosa pausa para viver no mundo real, o que é cada vez mais difícil lá fora.
Isso não significa afastar a criança da tecnologia: existem outros meios menos
distrativos, mais eficazes e seguros para esse fim. O uso do celular pode ser
permitido para alunos que os necessitem por questões de saúde e em alguns momentos,
para que a escola cumpra uma função que precisa assumir: a educação midiática. Mas
a presença do aparelho no dia a dia não faz sentido.
BECKER, D; FERREIRINHA, R. Disponível em:
www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/06/
banir-celular-nas-escolas-ja-trouxe-bons-resultados.shtml.
Acesso em: 23 set. 2024.
O
artigo de opinião defende a tese de que os celulares devem ser banidos dos
colégios, argumentando que essas instituições devem
a)
evitar o emprego de novas tecnologias no dia a dia.
b)
preparar os alunos para um futuro sem esses aparelhos.
c)
zelar pela saúde dos estudantes diante da omissão dos pais.
d)
estabelecer um intervalo regular para o uso desses dispositivos.
e) corrigir o excesso de telas entre
jovens no ambiente escolar.
Questão
4
Leia
a carta.
Carta Aberta à Sociedade
Brasileira
O cenário energético restritivo que se apresenta,
demonstra que irá perdurar por longo período e demanda uma ampla reforma
estrutural através de uma cesta de soluções energéticas, exigindo da sociedade
grande esforço e colaboração continuada, haja vista a elevação expressiva das
tarifas e a limitação da oferta das fontes tradicionais de energia [...].
Nesse viés, a ABRAVA, Associação Brasileira de
Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, [...] entende que os
aquecedores solares são a solução mais indicada e sustentável para o
aquecimento de água nas residências e nos mais diversos usos nos setores comercial,
industrial e de serviços, pois minimiza impactos sociais e possibilita a
liberação expressiva de energia de fontes tradicionais para usos mais nobres e
intensivos, uma vez que, como exemplo, cerca de 7% de toda a energia elétrica
consumida no país é utilizada no aquecimento de água para banho [...].
Uma vez que somos todos usuários de energia,
acreditamos que toda colaboração será importante e necessária, de governo,
entidades, empresas e cidadãos na condição de consumidores, para atenuar ou
evitar medidas mais extremas, neste momento.
São Paulo, fevereiro de 2015
Disponível em:
www.abrava.com.br/arquivos/3/758587b86a0f1930c90e0fbb8db68b37.pdf. Acesso em:
23 set. 2024.
Em
defesa da ampliação do uso de aquecedores solares no Brasil, a carta aberta
argumenta que essa medida poderia
a)
impulsionar a industrialização do país.
b) aliviar a atual demanda de energia
no Brasil.
c)
universalizar o acesso à água quente no Brasil.
d)
baratear a energia solar para toda a população.
e)
obrigar modelos energéticos tradicionais a se modernizar.
Questão
5
Leia
o texto.
Como criar um perfil para
crianças
Para gerenciar os tipos de séries, filmes e jogos
que as crianças e outras pessoas podem curtir na sua conta Netflix, você pode criar
perfis individuais com classificações etárias personalizadas. Os perfis podem
ser adicionados em aparelhos fabricados depois de 2013.
1. Acesse a página Gerenciar perfis [...].
2. Escolha Adicionar perfil.
3. Dê um nome ao perfil [...].
4. Selecione Continuar. O novo perfil aparecerá
na lista de perfis da conta.
Se você não conseguir criar um perfil no seu
aparelho nem em um navegador para celular ou tablet, acesse netflix.com no computador e siga os passos acima.
Disponível em: https://help.netflix.com/pt/node/114275.
Acesso em: 25 set. 2024.
No
tutorial acima, observam-se marcas próprias do texto instrucional, como o
a) emprego de verbos no imperativo.
b)
trato familiar com o interlocutor.
c)
vínculo com a linguagem da internet.
d)
uso de termos técnicos pouco conhecidos.
e)
oferecimento de múltiplas opções de ação.
Leia
o anúncio.
Questão
6
Nesse
anúncio, a figura de linguagem presente na frase “alimente a vida”, tem como
função
a) personificar uma entidade .
b)
empregar a parte pelo todo.
c)
reforçar a mensagem com repetições.
d)
fazer uma comparação entre os elementos.
e)
exagerar o significado da frase.
Questão
7
Leia
o texto.
Não soltamos as mãos, nem elas se deixaram cair
de cansadas ou de esquecidas. Os olhos fitavam-se e desfitavam-se, e depois de
vagarem ao perto, tornavam a meter-se uns pelos outros... Padre futuro, estava
assim diante dela como de um altar, sendo uma das faces a Epístola e a outra o
Evangelho. A boca podia ser o cálix, os lábios a pátena. Faltava dizer a missa
nova, por um latim que ninguém aprende, e é a língua católica dos homens. Não me tenhas por
sacrílego, leitora minha devota; a limpeza da intenção lava o que puder haver
menos curial no estilo. Estávamos ali com o céu em nós. As mãos, unindo os
nervos, faziam das duas criaturas uma só, mas uma só criatura seráfica. Os
olhos continuaram a dizer coisas infinitas, as palavras de boca é que nem
tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham...
MACHADO DE ASSIS, J. M. Dom Casmurro. 2. ed.
Brasília: Edições Câmara,2019.
No
fragmento acima, há um exemplo de uso da vírgula para separar o vocativo na
alternativa
a)
“Não soltamos as mãos, nem elas se deixaram cair de cansadas ou de esquecidas”.
b)
“Padre futuro, estava assim diante dela como de um altar”.
c)
“A boca podia ser o cálix, os lábios a pátena”.
d) “Não me tenhas por sacrílego,
leitora minha devota”.
e)
“As mãos, unindo os nervos, faziam das duas criaturas uma só”.
Questão
8
Leia
o texto.
Clima cobra conta, e
preço do café vai continuar subindo (de vez)
As mudanças climáticas são urgentes e seus
efeitos, inevitáveis. Nem o café escapa. Ao fim de abril, pagava-se R$ 29,18
pelo quilo do produto nos supermercados. Apenas quatro meses depois, é preciso
desembolsar R$ 39,63. Não é uma fase, veio para ficar. É uma nova – e definitiva
– realidade.
No Brasil, a estiagem prolongada e o calor
excessivo deram o tom dos últimos meses. Esse cenário vem após anos de
adversidades climáticas severas [...].
Quando questionados sobre quando (e se) o preço
do café vai baixar, produtores exibem suas fragilidades diante do ambiente.
Respondem: depende do clima. Como dizem, afinal, a agricultura é uma indústria
a céu aberto.
Por isso, cafeicultores recorrem – ainda que
tardiamente – à agricultura regenerativa, com o objetivo de diminuir os
impactos das mudanças climáticas. Não é beneficência o que fazem. É
sobrevivência. O cenário climático mudou. O preço do café pode até dar um
alívio temporário em 2025, mas, no longo prazo, vai continuar subindo.
LUCENA, D. Disponível em:
www1.folha.uol.com.br/blogs/cafe-na-prensa/2024/10/clima-cobra-conta-e-preco-do-cafevai-continuar-subindo-de-vez.shtml.
Acesso em: 29 set. 2024. (Adaptado.)
Nesse
artigo, o contraste dos termos “beneficência” e “sobrevivência” no trecho em
destaque reforça a opinião do autor sobre o tema, sugerindo que os
cafeicultores
a)
dissimularam o motivo pelo qual adotaram novas práticas.
b) agiram em favor do meio ambiente por
razões econômicas.
c)
não demoraram a perceber a ameaça das mudanças climáticas.
d)
sobreviveram financeiramente em condições piores no passado.
e) praticaram ações de caridade em diversos momentos da história.
Questão
9
Leia
a carta.
Carta aberta ao Congresso
Nacional
Nós, organizações da área da saúde, defendemos
uma política econômica voltada para o bem-estar físico, mental e social de
todas as pessoas. Nesse sentido, concordamos com a instituição do imposto
seletivo para produtos nocivos, como derivados do tabaco, bebidas alcoólicas e
bebidas açucaradas [...].
Política tributária é uma medida altamente
eficaz: impostos sobre produtos nocivos à saúde, como tabaco, bebidas
alcoólicas e ultraprocessados diminuem substancialmente os gastos em saúde,
aumentam a arrecadação e salvam vidas [...].
Produtos que fazem mal à saúde e ao meio ambiente
devem ter tributação majorada, uma vez que causam externalidades negativas e o
ônus recai sobre toda a sociedade [...].
Ao concluir a exposição de nossos argumentos,
reiteramos que não é possível o progresso sem saúde. Esperamos que os poderes
Legislativo e Executivo não percam a oportunidade de deixar para as futuras
gerações o legado de uma reforma tributária saudável.
ACT Promoção da Saúde
Disponível em:
www.endocrino.org.br/wp-content/uploads/2024/06/Carta_Aberta_Saude24.pdf.
Acesso em: 29 set. 2024.
Em
defesa da taxação de produtos prejudiciais à saúde, as organizações signatárias
da carta aberta modalizam seu discurso a fim de convencer o leitor sobre as
chances de sucesso do projeto. O adjetivo em destaque no texto, empregado com
esse objetivo, é
a)
“seletivo”, que caracteriza “imposto”.
b)
“nocivos”, que caracteriza “produtos”.
c) “eficaz”, que caracteriza “medida”.
d)
“majorada”, que caracteriza “tributação”.
e)
“futuras”, que caracteriza “gerações”.
Questão
10
Leia
o texto.
Carta aberta à comunidade
A Pró-Reitoria de Infraestrutura vem a público
reforçar o seu compromisso com a melhoria continua das condições de segurança
em nosso campus. Reconhecemos a importância de mantermos um ambiente seguro
para promover uma convivência harmoniosa e o pleno desenvolvimento das
atividades administrativas e acadêmicas.
Enfrentar os desafios decorrentes da vasta
extensão do campus e do grande fluxo diário de pessoas é uma tarefa complexa.
Compreendemos que é necessário buscar soluções eficazes para mitigar potenciais
riscos, tanto ao patrimônio público quanto aos frequentadores do local [...].
Destacamos ainda que o engajamento da comunidade
acadêmica é essencial na prevenção a situações que possam comprometer a
segurança no campus [...].
Contamos com a compreensão e o apoio de todos
para garantir a efetividade das medidas de segurança.
Atenciosamente,
Pró-Reitoria de Infraestrutura
Disponível em:
https://ufr.edu.br/proinfra/noticia/carta-aberta-a-comunidade-seguranca-na-ufr/.
Acesso em: 30 set. 2024.
A
carta aberta da Pró-Reitoria de Infraestrutura da Universidade Federal de
Rondonópolis presta esclarecimentos à comunidade universitária sobre a
segurança no campus. Em “Destacamos
ainda que o engajamento da comunidade acadêmica é essencial na
prevenção a situações que possam comprometer a segurança no campus”, os termos
destacados exprimem ideia de
a) ênfase.
b)
citação.
c)
negação.
d)
conclusão.
e)
discordância.
Questão
11
Leia
o poema.
Ocorrência
Aí
o homem sério entrou e disse: bom dia
Aí
o outro homem sério respondeu: bom dia
Aí
a mulher séria respondeu: bom dia
Aí
a menininha no chão respondeu: bom dia
Aí
todos riram de uma vez
Menos
as duas cadeiras, a mesa, o jarro, as flores, as paredes, o relógio, a lâmpada,
o retrato,
os
livros, o mata-borrão, os sapatos, as gravatas, as camisas, os lenços
GULLAR, F. Toda
poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
O
poema de Ferreira Gullar contrasta a comunicação humana com o silêncio dos
objetos. Ao fazê-lo, ganha certa sonoridade por meio de
a)
rimas.
b) repetições.
c)
aliterações.
d)
falas simultâneas.
e)
versos metrificados.
Questão
12
Leia
o poema.
Eu, etiqueta
Em
minha calça está grudado um nome
Que
não é meu de batismo ou de cartório
Um
nome... estranho [...].
Minhas
meias falam de produtos
Que
nunca experimentei
Mas
são comunicados a meus pés.
Meu
tênis é proclama colorido
De
alguma coisa não provada
Por
este provador de longa idade [...].
Por
me ostentar assim, tão orgulhoso
De
ser não eu, mas artigo industrial,
Peço
que meu nome retifiquem.
Já
não me convém o título de homem.
Meu
nome novo é Coisa.
Eu
sou a Coisa, coisamente.
ANDRADE, C. D. Corpo. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
Além
de recursos sonoros e imagéticos, o poema de Carlos Drummond de Andrade
mobiliza conceitos para refletir sobre a condição do homem moderno, denunciando
seu/sua
a)
identidade estável e unificada.
b)
falta de tradições definidas.
c)
afastamento das lutas sociais.
d) vínculo com a lógica consumista.
e)
submissão a interesses estrangeiros.
Questão
13
Leia
os textos.
Texto I
O fim que aproxima
Amazonas:
mito grego
menos
antigos que os mitos da Amazônia
Os
que vieram no Cosmo há milênios
são
perseguidos por mão de ganância,
olhos
ávidos: minério, fogo, serragem, fim.
Os
que queimam, impunes, a morada ancestral,
projetam
no céu mapas sombrios:
manchas
da floresta calcinada,
cicatrizes
de rios que não renascem.
atrás
da humanidade amazônica?
[...]
Quando
tudo for deserto
o
mundo ouvirá rugidos de fantasmas
E
todos vão escutar, numa agonia seca, o eco.
Não
existirão mundos, novos ou velhos,
nem
passado ou futuro.
No
solo de cinzas:
o
tempo-espaço vazio.
HATOUM, M.
www.amazonialatitude.com/2020/02/28/o-fim-que-se-aproxima/. Acesso em: 3 out.
2024.
Texto II
Quando falo de humanidade não estou falando só do
Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde
sempre: caçamos baleia, tiramos barbatana de tubarão, matamos leão e o
penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da
matança de todos os outros humanos que a gente achou que não tinham nada, que
estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do
planeta [...]. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que
estão fora dela são a sub-humanidade. Não são só os caiçaras, quilombolas e
povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do
caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo
para algum lugar.
KRENAK, A. A
vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
O
poema de Milton Hatoum e o ensaio de Ailton Krenak abordam um mesmo tema, isto
é, a
a)
crença de que o homem está em constante progresso.
b) indiferença humana por outras formas
de vida.
c)
presença dos povos indígenas no território amazônico.
d)
marginalização de grupos ao longo da modernização brasileira.
e)
irreversibilidade da catástrofe iniciada pelas mudanças climáticas.
Questão
14
Leia
o texto.
Estamos viciados em
narrativas curtas
Esses dias, na companhia da minha filha e dos
meus sobrinhos, dei play numa música do Velvet Underground, de dez minutos.
Ficaram indignados: que música bizarra, que saco ter que esperar tudo isso. E
eu: esperar o quê? Ouvir não seria o destino? Além disso, aonde vamos com tanta
pressa? Claro que ninguém soube responder [...].
Não à toa, alguns amigos romancistas andam
tensos: se eu escrever um livro muito longo, alguém vai ler? No incerto mercado
editorial, ninguém pode dar garantia, mas eu sigo apostando no caráter
subversivo da literatura como forma artística capaz de resistir ao imediatismo.
Romances com cerca de mil páginas, como “Guerra e Paz”, “Os Miseráveis”, “Um
Defeito de Cor” e “2666” seguem atravessando o tempo e sendo lidos e
agraciados.
Cada vez que olho para um desses tijolos que não
cabe em 60 segundos nem pode ser resumido em 140 caracteres, sinto esperança.
As coisas mudam, não há como resistir. Mas sempre haverá quem não se renda ao
mercado. Quem esteja disposto a aprofundar reflexões. E quem consuma livros,
peças e filmes longos. Ou mesmo leia uma coluna até o fim.
MADALOSSO, G. Disponível em:
www1.folha.uol.com.br/colunas/giovana-maladosso/2024/10/
estamos-viciados-em-narrativas-curtas.shtml.
Acesso em: 4 out. 2024.
A
colunista da Folha de S.Paulo,
Giovana Madalosso, parte de uma situação pessoal vivida por ela para abordar o
tema da
a)
superioridade do texto impresso.
b) aceleração da vida na atualidade.
c)
durabilidade de narrativas clássicas.
d)
perda de leitores de textos jornalísticos.
e)
desvalorização das gerações mais velhas.
Questão
1
Look
at the images and read the text.
This is the section of a food label consumers see
first, which within seconds can influence their purchase. This has made it a
battleground between public health advocates and food manufacturers. Food
manufacturers can choose to display FOP symbols or graphics that highlight
nutritional aspects of the product if they are favorable to health, such as
being lower in calories or added sugar, but may leave out less favorable
information such as being high in sodium or saturated fat. These graphics
promote a perception of healthfulness, which can be misleading if consumers
rely only on these images without reading the Nutrition Facts panel for
complete information. The FDA does not closely monitor these FOP graphics.
Because research has shown that “positive” FOP labels like health stamps or
checkmarks can overrate a food’s healthfulness, public health advocates have
supported initiatives for FOP “warning” labels (e.g., traffic lights or stop
signs) to highlight nutrients that are harmful to health in excess, such as
sugars and fats in sweetened beverages and ultra-processed snacks. All FOP
labels in the U.S. are voluntary, which allows food manufacturers to highlight
or hide the nutrition information they choose to help promote or preserve
sales. If warning labels became mandatory, as public health advocates propose,
the pressure on manufacturers would increase to change certain products to
improve their nutritional quality.
Disponível em: https://nutritionsource.hsph.harvard.edu/food-label-guide/.
Acesso em: 26 set. 2024.
What
is the main purpose of the front-of-page labels according to the text?
a) To influence the consumers’
purchase.
b)
To provide detailed nutritional information.
c)
To promote unhealthy habits.
d)
To confuse consumers.
e)
To highlight nutrients that are harmful to health.
Questão
2
Read
the text.
UNICEF
Executive Director, Catherine Russell: “Malnutrition affects a child’s
survival, physical growth, and brain development. Global child stunting rates
have dropped by one third, or 55 million, in the last two decades, showing that
investments in maternal and child nutrition pay off. Yet globally, one in four
children under the age of five suffers from undernutrition, which can lead to
long-term damage. We must urgently step-up financing to end child malnutrition.
The world can and must do it. It is not only a moral imperative but also a
sound investment in the future.”
Disponível em: Hunger numbers stubbornly high for three
consecutive years as global crises deepen: UN report (who.int). Acesso em: 27
set. 2024.
According
to Catherine Russell
a)
global malnutrition rates have increased by a third.
b)
malnutrition only affects a child’s brain development.
c) investments in maternal and child
nutrition have brought results.
d)
two in four children under the age of 5 suffer from malnutrition.
e)
there is no need to increase funding to end child malnutrition.
Questão
3
Look
at the phrases below.
Check
the correct alternative:
a)
5, 2, 1, 3, 4
b)
4, 1, 5, 2, 3
c)
1, 3, 5, 4, 2
d) 3, 4, 1, 2, 5
e)
2, 3, 4, 1, 5
Questão
4
Read
the text.
Sell-by, Best-by, and
Use-by dates
These
dates found on food products inform
both the seller and consumer about the shelf-life and optimal quality of the
product. They are determined by the food manufacturer’s judgement for peak
quality. Foods can still be eaten
safely after these dates, with the exact amount of time dependent on the food
product, but the flavor and texture may begin to deteriorate. These
expiration dates are not required by
federal law though some states may institute their own requirements. Sell-by date: The last date the seller should
display the product on shelves for purchase. Best-by date: The last date
recommended to use the product for best flavor and quality. Use-by date: The
last date recommended to use the product for peak freshness; this date is
important for highly perishable products like fresh meats, milk, poultry, and salad blends as their quality can quickly deteriorate beyond the use-by
date.
Disponível em:
https://nutritionsource.hsph.harvard.edu/food-label-guide/). Acesso em: 26 set.
2024.
Read
the alternatives related to countable and uncountable nouns.
1.
Countable nouns: products, foods, flavor, texture, dates, requirements, meats,
blends.
2.
Uncountable nouns: milk, poultry.
3.
Countable nouns: milk, foods, poultry.
4.
Uncountable nouns: flavor, texture, meats.
5.
Countable nouns: requirements, milk, poultry, blends.
Check
the correct alternative.
a)
1, 2, 3 and 4 are correct.
b) 1 and 2 are correct.
c)
1, 2, 3 and 5 are incorrect.
d)
2, 4 and 5 are correct.
e)
1, 2, 3, 4 and 5 are incorrect.




