O Padrão dos Descobrimentos é um dos notáveis
monumentos em homenagem às Grandes Navegações. Ele fica na região de Belém, em
frente ao Mosteiro dos Jerónimos. Era dessa praia que saiam as caravelas e naus
em busca de novas aventuras. [...]
Construído pela primeira vez em 1940 para a
Exposição do Mundo Português, o Padrão foi refeito em 1960,
em pedra, já que a primeira versão tinha sido feita em cimento e pensada como temporária.
Ele tem o formato de uma caravela, com estátuas rodeando como se estivessem se enfileirando na proa do navio. São 33 figuras que participaram ativamente na história das Grandes Navegações portuguesas e que são lideradas por D. Henrique, que aparece perfeitamente dos dois lados. Para visualizar quem está ali representado, separamos em lado oeste e leste, ou seja, direita e esquerda de quem olha para o Rio Tejo.
Lado Oeste (Direita):
D. Henrique, O Navegador
Conhecido
como Infante de Sagres, ou O Navegador, Dom Henrique de Avis foi Duque de Viseu
e Senhor da Covilhã. Era o quarto filho de D. João I, rei de Portugal e de Dona
Filipa de Lencastre.
D.
Henrique teve um papel importantíssimo nas Grandes Navegações, convencendo o
rei a montar a campanha para a conquista de Ceuta, em 1415.
A cidade
fica na costa norte da África, perto do estreito de Gibraltar. Estando sob
domínio português, tornou muito mais fácil manter as rotas marítimas de comércio
no Atlântico.
Durante
a sua vida foram "descobertas" as ilhas dos Açores e da Madeira, que eram
completamente inabitadas. A exploração dessas regiões ficou sob a sua
responsabilidade.
D.
Fernando, O Santo
Irmão de
D. Henrique, Fernando, o Santo, foi o oitavo filho de D. João I.
Dedicou-se à vida religiosa desde cedo, mas em 1437 participou de uma expedição
militar no Norte da África.
Nessa
expedição ele foi preso como refém em Fez, onde passou o resto dos seus dias.
Sua morte foi tida como um sacrifício pelos interesses nacionais.
João
Gonçalves Zarco - navegador
Foi um
navegador e cavaleiro, escolhido por D. Henrique para administrar a Ilha da
Madeira a partir de 1425.
Gil Eanes - navegador
Foi o
primeiro navegador a dobrar o Cabo do Bojador em 1434.
Pêro de
Alenquer - navegador
Foi um
piloto náutico. Conduziu a caravela que levou Bartolomeu Dias a atravessar o
Cabo da Boa Esperança, em 1488.
Pedro Nunes - matemático
Pedro
Nunes ocupou o cargo de cosmógrafo-mor em Portugal, em 1547, contribuindo
significativamente para o desenvolvimento da navegação teórica. Ele inventou
diversos instrumentos para tirar medidas cartográficas.
Pêro Escobar - navegador
Navegador
responsável por descobrir as ilhas de São Tomé, Ano Bom e Príncipe. Ele também
esteve na primeira viagem de Diogo Cão, na viagem de Vasco da Gama para a Índia
em 1497 e na viagem de Pedro Álvares Cabral que descobriu o Brasil.
Pêro da Covilhã - viajante
Diplomata e explorador português. Seu principal trabalho foi negociar e
estabelecer relações com a Índia.
Jácome de Maiorca - cosmógrafo
Cartógrafo
catalão (espanhol da região da Catalunha) que coordenou as descobertas
marítimas da Escola de Sagres. Teve grande importância na cartografia portuguesa , ensinando esta arte aos futuros cartógrafos.
Gomes Eanes de Zurara - cronista
Guarda-conservador da Livraria Real e Guarda-mor da Torre do Tombo.
Escreveu crônicas sobre a realeza e os descobrimentos, encomendadas pelos
próprios infantes.
Nuno
Gonçalves - pintor
Sobre
Nuno Gonçalves se tem poucas informações, muitas de suas obras foram perdidas
ao longo do tempo. A principal, na catedral de Lisboa, foi destruída no terremoto
de 1755.
Luís Vaz de
Camões - poeta
O grande
escritor português do século 16, Camões escreveu Os Lusíadas: a grande epopeia
sobre as navegações portuguesas, que eternizou a aventura de Vasco da Gama.
Frei
Henrique de Coimbra
Frade e
bispo português, foi missionário na Índia e na África. Viajou na frota de
Pedro Álvares Cabral, em 1500. Celebrou a primeira missa no Brasil.
Frei Gonçalo de Carvalho
Foi religioso da Ordem dos Dominicanos. Foi para o Congo, criar comunidades
católicas e levar a fé para os pagãos.
Fernão Mendes Pinto - escritor
Além de
escritor, Fernão Mendes Pinto foi também um jesuíta e explorador. Fez parte
de uma das primeiras expedições portuguesas para o Japão.
D.
Felipa de Lencastre
Filipa
foi rainha de Portugal de 1387 a 1415. Era uma princesa inglesa da Casa de
Lencastre.
Ela se casou
com D. João I e faleceu pouco antes da expedição à Ceuta, em decorrência da peste negra. Ela
era mãe de D. Henrique.
D. Pedro, Duque de Coimbra
Pedro
era o terceiro filho de D. João I e Filipa de Lencastre, viajou muito durante a
vida, tendo participado da conquista de Ceuta, ido à Terra Santa e a vários
países na Europa entre 1425 e 1428
Lado Leste (Esquerda):
D.
Afonso V
Rei de
Portugal desde os 6 anos de idade, em 1438. Foi conhecido como Afonso V, O
Africano, por causa de suas conquistas na África.
Vasco da
Gama - navegador
Um dos
mais conhecidos navegadores portugueses, Vasco da Gama foi o comandante dos
primeiros navios a navegarem da Europa à Índia.
Afonso Gonçalves Baldaia - navegador
Navegador
e explorador, foi um dos primeiros colonos da ilha Terceira, nos Açores, por volta de 1450.
Pedro Álvares Cabral - navegador
Visto
como o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral foi um navegador, fidalgo e
militar português.
Foi
nomeado para comandar uma expedição à Índia em 1500, na famosa rota que foi
desviada da costa Africana e chegou ao nordeste brasileiro.
Fernão de Magalhaes - navegador
Liderou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o
primeiro a ir até o sul do continente americano de barco, atravessar o estreito
de Magalhães e cruzar o Oceano Pacífico.
Nicolau Coelho - navegador
Nicolau
Coelho esteve na expedição de Vasco da Gama que descobriu o caminho para a
Índia via costa africana. Depois comandou uma das naus da expedição de Pedro
Álvares Cabral que “descobriu” o Brasil.
Gaspar Côrte-Real - navegador
Navegador
que participou de várias expedições de exploração na parte norte do continente americano.
João de Barros - cronista
João de
Barros é considerado o primeiro grande historiador português e pioneiro da
gramática portuguesa. Escreveu vários textos pedagógicos para normatizar a
língua falada.
Martim
Afonso de Sousa - navegador
Foi
um nobre e administrador colonial, o primeiro donatário da Capitania de São
Vicente, no Brasil. Foi também governador da Índia por 3 anos.
Bartolomeu
Dias - navegador
Bartolomeu
Dias foi o primeiro navegador português a passar o Cabo da Boa Esperança (ou das Tormentas), no
extremo sul da África. Esteve também na expedição de Pedro Álvares Cabral em
1500. Junto com Nicolau Coelho, foi um dos primeiros portugueses a pisar no Brasil.
Estevão da Gama - capitão
Segundo filho de Vasco da Gama. Foi
militar e administrador colonial, tendo sido governador da Índia entre 1540 e 1542.
Diogo Cão - navegador
Foi um
navegador que explorou principalmente a África. Estabeleceu as primeiras
relações com o Reino do Congo.
Antônio
de Abreu - navegador
Navegador
nascido na Ilha da Madeira, em 1480. Participou em conquistas no Oriente
Médio e na África. Embora não haja provas documentais, alguns autores afirmam que foi ele quem primeiro "descobriu" a Austrália.
Afonso de Albuquerque - vice-rei da Índia
Foi o
segundo governador da Índia Portuguesa. Suas ações militares, religiosas e
políticas determinaram o curso do Império Português no oceano índico.
São
Francisco Xavier - missionário
Missionário
católico, cofundador da Companhia de Jesus (jesuítas).
Cristóvão da Gama - capitão
Quarto filho de Vasco da Gama. Militar
e explorador colonial, trabalhou principalmente na Malásia e na Índia.
1.
VOZ
ATIVA |
VOZ
PASSIVA |
-
Este livro narra o encontro inusitado entre João, um barqueiro branco, e
Toró, um canoeiro indígena no Rio Amazonas. - O
cliente viajou e voltará em duas semanas. - Com
a ajuda de uma flauta mágica, ele parte para resgatá-la. -
Cecul e Duplação vão até a baía de Pacamac. -
Eles descobrem uma base secreta de piratas. |
- O
canoeiro é salvo pelo barqueiro. -
Raimundo dos Angos é chamado por um coronel. - Ele
é informado pelo vizinho. - Um
velho casarão que foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico. -
Macauoân é escravizado e catequizado pelo homem branco. - A
invasão dos territórios indígenas é relatada pelo oprimido. - A
princesa Pamina é raptada por Sarastro. - Os
dois são tragados por um furacão. |
2.
- pelo
barqueiro.
- por
um coronel.
- pelo
vizinho.
- pelo
Instituto do Patrimônio Histórico.
- pelo
homem branco.
- pelo
oprimido.
- por
Sarastro.
- por
um furacão.
3.
- O
barqueiro salva o canoeiro.
- Um
coronel chamou Raimundo dos Angos.
- O vizinho
o informa.
- O Instituto
do Patrimônio Histórico tombou um velho casarão.
- O
homem branco escraviza e catequiza Macauoân.
- O oprimido
relata a invasão dos territórios indígenas.
- Sarastro
rapta a princesa Pamina.
- Um
furacão traga os dois.
4.
a) O
encontro inusitado entre João, um barqueiro branco, e Toro, um canoeiro
indígena no Rio Amazonas é narrado por este livro.
b) A
base secreta de piratas é descoberta por eles.
5. O
Príncipe Tamino apaixona-se por ela.
6.
a) O
cão é abandonado pelo motorista na ponte Rio-Niterói. / Abandona-se cão na
ponte Rio-Niterói.
b)
Caixas eletrônicos são explodidos por criminosos em cidade do interior. /
Explodem- se caixas eletrônicos em cidade do interior.
c)
Empregos são gerados por produção de comidas de festa junina em Caruaru. /
Geram-se empregos por produção de comidas de festa junina em Caruaru.
d)
Movimentos humanos são reproduzidos por braço mecânico. / Reproduzem-se
movimentos humanos