02 julho 2023

O PADRÃO DO DESCOBRIMENTOS PORTUGUÊS

O Padrão dos Descobrimentos é um dos notáveis monumentos em homenagem às Grandes Navegações. Ele fica na região de Belém, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos. Era dessa praia que saiam as caravelas e naus em busca de novas aventuras. [...]

Construído pela primeira vez em 1940 para a Exposição do Mundo Português, o Padrão foi refeito em 1960, em pedra, já que a primeira versão tinha sido feita em cimento e pensada como temporária.

Ele tem o formato de uma caravela, com  estátuas rodeando como se estivessem se enfileirando na proa do navio. São 33 figuras que participaram ativamente na história das Grandes Navegações portuguesas e que são lideradas por D. Henrique, que aparece perfeitamente dos dois lados. Para visualizar quem está ali representado, separamos em lado oeste e leste, ou seja, direita e esquerda de quem olha para o Rio Tejo.



Lado Oeste (Direita):



D. Henrique, O Navegador

Conhecido como Infante de Sagres, ou O Navegador, Dom Henrique de Avis foi Duque de Viseu e Senhor da Covilhã. Era o quinto filho de D. João I, rei de Portugal e de Dona Filipa de Lencastre.

D. Henrique teve um papel importantíssimo nas Grandes Navegações, convencendo o rei a montar a campanha para a conquista de Ceuta, em 1415.

A cidade fica na costa norte da África, perto do estreito de Gibraltar. Estando sob domínio português, tornou muito mais fácil manter as rotas marítimas de comércio no Atlântico.

Durante a sua vida foram descobertas as ilhas dos Açores e da Madeira, que eram completamente inabitadas. A exploração dessas regiões ficou sob a sua responsabilidade.

 

D. Fernando, O Santo

Irmão de D. Henrique, Fernando, o Santo, foi o oitavo filho de D. João I.

Dedicou-se à vida religiosa desde cedo, mas em 1437 participou de uma expedição militar no Norte da África.

Nessa expedição ele foi preso como refém em Fez, onde passou o resto dos seus dias. Sua morte foi tida como um sacrifício pelos interesses nacionais.

João Gonçalves - navegador

Foi um navegador e cavaleiro, escolhido por D. Henrique para administrar a Ilha da Madeira a partir de 1425.


Gil Eanes - navegador

Foi o primeiro navegador a dobrar o Cabo do Bojador em 1434.

 

Pero de Alenquer - navegador

Foi um piloto náutico. Conduziu a caravela que levou Bartolomeu Dias a atravessar o Cabo da Boa Esperança.


Pedro Nunes - matemático

Pedro Nunes ocupou o cargo de cosmógrafo-mor em Portugal, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da navegação teórica. Ele inventou diversos instrumentos para tirar medidas cartográficas.


Pero Escobar - navegador

Navegador responsável por descobrir as ilhas de São Tomé, Ano Bom e Príncipe. Ele também esteve na primeira viagem de Diogo Cão, na viagem de Vasco da Gama para a Índia em 1497 e na viagem de Pedro Álvares Cabral que descobriu o Brasil.


Pero da Covilhã - viajante

Diplomata e explorador português. Seu principal trabalho foi negociar e estabelecer relações com a Índia.


Jácome de Maiorca - cosmógrafo

Cartógrafo catalão (espanhol da região da Catalunha) que coordenou as descobertas marítimas da Escola de Sagres.


Gomes Eanes de Zurara - cronista

Guarda-conservador da Livraria Real e Guarda-mor da Torre do Tombo.

Escreveu crônicas sobre a realeza e os descobrimentos, encomendadas pelos próprios infantes.

 

Nuno Gonçalves - pintor

Sobre Nuno Gonçalves se tem poucas informações, muitas de suas obras foram perdidas ao longo do tempo. A principal, na catedral de Lisboa, foi destruída no terremoto de 1755.

 

Luís de Camões - poeta

O grande escritor português do século 16, Camões escreveu Os Lusíadas: a grande epopeia sobre as navegações portuguesas, que eternizou a aventura de Vasco da Gama.

 

Frei Henrique de Coimbra

Frade e bispo português, foi missionário na Índia e na África. Viajou na frota de Pedro Álvares Cabral, em 1500.


Frei Gonçalo de Carvalho

Foi religioso da Ordem dos Dominicanos. Foi para a Índia, criar comunidades católicas e levar a fé para os pagãos.


Fernão Mendes Pinto - escritor

Além de escritor, Fernão Mendes Pinto foi também um jesuíta e explorador. Fez parte de uma das primeiras expedições portuguesas para o Japão.

 

D. Felipa de Lencastre

Filipa foi rainha de Portugal de 1387 a 1415. Era uma princesa inglesa da Casa de Lencastre.

Ela se casou com D. João I e faleceu pouco antes da expedição à Ceuta, em decorrência da peste negra. Ela era mãe de D. Henrique.


D. Pedro, Duque de Coimbra

Pedro foi um dos filhos de D. João I e Filipa de Lencastre, viajou muito durante a vida, tendo participado da conquista de Ceuta, ido à Terra Santa e a vários países na Europa.

 

Lado Leste (Esquerda):




D. Afonso V

Rei de Portugal desde os 6 anos de idade, em 1438. Foi conhecido como Afonso V, O Africano, por causa de suas conquistas na África.

 

Vasco da Gama

Um dos mais conhecidos navegadores portugueses, Vasco da Gama foi o comandante dos primeiros navios a navegarem da Europa à Índia.


Afonso Baldaia - navegador

Navegador e explorador, foi um dos primeiros colonos da ilha Terceira, nos Açores.


Pedro Álvares Cabral

Visto como o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral foi um navegador, fidalgo e militar português.

Foi nomeado para comandar uma expedição à Índia em 1500, na famosa rota que foi desviada da costa Africana e chegou ao nordeste brasileiro.


Fernão de Magalhaes - navegador

Liderou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a ir até o sul do continente americano de barco, atravessar o estreito de Magalhães e cruzar o Oceano Pacífico.


Nicolau Coelho - navegador

Nicolau Coelho esteve na expedição de Vasco da Gama que descobriu o caminho para a Índia via costa africana. Depois comandou uma das naus da expedição de Pedro Álvares Cabral que “descobriu” o Brasil.


Gaspar Corte-Real - navegador

Navegador que participou de várias expedições de exploração na parte norte do continente americano.


João de Barros - cronista

João de Barros é considerado o primeiro grande historiador português e pioneiro da gramática portuguesa. Escreveu vários textos pedagógicos para normatizar a língua falada.

 

Martim Afonso de Sousa - navegador

Foi um nobre e administrador colonial, o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, no Brasil. Foi também governador da Índia por 3 anos.

 

Bartolomeu Dias - navegador

Bartolomeu Dias foi o primeiro navegador português a passar o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África. Esteve também na expedição de Pedro Álvares Cabral em 1500.


Estevão da Gama - capitão

Foi militar e administrador colonial, tendo sido governador da Índia entre 1540 e 1542.


Diogo Cão - navegador

Foi um navegador que explorou principalmente a África. Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo.

 

Antônio de Abreu - navegador

Navegador nascido na Ilha da Madeira, em 1480. Participou em conquistas no Oriente Médio e na África.


Afonso de Albuquerque - vice-rei da Índia

Foi o segundo governador da Índia Portuguesa. Suas ações militares, religiosas e políticas determinaram o curso do Império Português no oceano índico.

 

São Francisco Xavier - missionário

Missionário católico, cofundador da Companhia de Jesus (jesuítas).


Cristóvão da Gama - capitão

Militar e explorador colonial, trabalhou principalmente na Malásia e na Índia.

 

 Adaptado de: https://www.quemvaiequemfica.com/post/padr%C3%A3o-dos-descobrimentos-quem-s%C3%A3o-as-figuras-no-monumento-%C3%A0-beira-do-tejo



 LINK - SITE DO PADRÃO














1.

VOZ ATIVA

VOZ PASSIVA

- Este livro narra o encontro inusitado entre João, um barqueiro branco, e Toró, um canoeiro indígena no Rio Amazonas.

- O cliente viajou e voltará em duas semanas.

- Com a ajuda de uma flauta mágica, ele parte para resgatá-la.

- Cecul e Duplação vão até a baía de Pacamac.

- Eles descobrem uma base secreta de piratas.

- O canoeiro é salvo pelo barqueiro.

- Raimundo dos Angos é chamado por um coronel.

- Ele é informado pelo vizinho.

- Um velho casarão que foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico.

- Macauoân é escravizado e catequizado pelo homem branco.

- A invasão dos territórios indígenas é relatada pelo oprimido.

- A princesa Pamina é raptada por Sarastro.

- Os dois são tragados por um furacão.

 

2.

- pelo barqueiro.

- por um coronel.

- pelo vizinho.

- pelo Instituto do Patrimônio Histórico.

- pelo homem branco.

- pelo oprimido.

- por Sarastro.

- por um furacão.

 

3.

- O barqueiro salva o canoeiro.

- Um coronel chamou Raimundo dos Angos.

- O vizinho o informa.

- O Instituto do Patrimônio Histórico tombou um velho casarão.

- O homem branco escraviza e catequiza Macauoân.

- O oprimido relata a invasão dos territórios indígenas.

- Sarastro rapta a princesa Pamina.

- Um furacão traga os dois.

 

4.

a) O encontro inusitado entre João, um barqueiro branco, e Toro, um canoeiro indígena no Rio Amazonas é narrado por este livro.

b) A base secreta de piratas é descoberta por eles.

 

5. O Príncipe Tamino apaixona-se por ela.

 

6.

a) O cão é abandonado pelo motorista na ponte Rio-Niterói. / Abandona-se cão na ponte Rio-Niterói.

b) Caixas eletrônicos são explodidos por criminosos em cidade do interior. / Explodem- se caixas eletrônicos em cidade do interior.

c) Empregos são gerados por produção de comidas de festa junina em Caruaru. / Geram-se empregos por produção de comidas de festa junina em Caruaru.

d) Movimentos humanos são reproduzidos por braço mecânico. / Reproduzem-se movimentos humanos






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