23 julho 2023

ANGÚSTIA: ESTUDO DIRIGIDO

 








INÍCIO DO ÁUDIO: 00:00 / INÍCIO DO LIVRO: página 5

FIM DO ÁUDIO: 34:52 / FIM DO LIVRO: página 26

 

Vocabulário:

disparate = absurdo

caixilho = moldura

bureau = mesa de trabalho

pastel = falha de impressão

sururu = confusão

lúgubre = fúnebre

macambúzio = triste

dispéptico = com problemas digestivos

empertigado = reto

apoquentação = aborrecimento

reses = criação de animais

bodejar = gritar

caritó = prateleira

ouricuri = palmeira

amoníaco = remédio

piongo = triste

capoeira = área roçada

madorna = sonolência

desmantelado = desleixado

mundéu = armadilha

desasnar = ensinar

réstia = luz do sol

renitente = persistente

embuçado = oculto

cachenê = cachecol

peneira = chuva

cantilena = canto, coaxo

traste = móvel

alarido = gritaria

marquesão = tipo de maca

gadanho = garras

dorna = barril

robe de chambre = roupão

xerém = farinha

maçador = importuno

 

Perguntas referentes à leitura:

(1) O que se sabe de Luís da Silva a partir da apresentação do primeiro parágrafo (página 5)?

(2) Quais os significados presentes nas palavras que Luís cria a parir do desmembramento do nome Marina?

(3) Quais os significados presentes nos desenhos feitos por Luís?

(4) Que visão Luís tem de seu patrão, dr. Gouveia?

(5) Observe os nomes do avô, do pai e do próprio Luís. O que a diferença entre eles pode sugerir?

(6) Como a forma que Luís se refere ao pai se relaciona com a morte deste?

(7) Releia o parágrafo “Quando o carro para [...]” (página 12). Que retrato Luís tem/faz da cidade e seus habitantes?

(8) O que a condição da saúde mental do avô de Luís pode, de alguma forma, se relacionam com a forma da narrativa?

(9) Releia os parágrafos “Se Marina tivesse a ideia [...]” (página 12) e “Lá estão novamente gritando [...]” (página 18). O que se revela sobre o caráter psicológico de Luís?

(10) Releia no 1º parágrafo da página 20 “E via o corredor[...]”. Onde estaria Luís? De que forma essa cena se relaciona à da morte do pai, que se segue no segundo parágrafo?

(11) Qual é o papel de Rosenda na morte de Camilo? O que o café desperta em Luís?

(12) Releia o 2º parágrafo da página 23. A quem se refere o pronome “aquela”?





INÍCIO DO ÁUDIO: 34:52 / INÍCIO DO LIVRO: página 27

FIM DO ÁUDIO: 1:07:00 / FIM DO LIVRO: página 47

 

Vocabulário:

literato = homem culto, estudado

pindaíba = dificuldade

sintaxe = construção de frases

fatigante = cansativo

engrolar = fazer algo de qualquer jeito, às pressas

reacionário = conservador

iniquidade = injustiça

caserna = dormitório

tarimba = cama

vasqueiro = custoso, difícil

frege-moscas = mercearia, ambiente sujo

clavinote = arma

tanger = tocar, conduzir animais

capoeira = área roçada

escanchado = frouxo, largo

sela = quadril

mosquetão = arma

fazer mossa = abalar

esparavão = tumor

parolar = tagarelar

acocorar = agachar

níquel = moeda

cocó = coque

azougue = esperto

lambisgoia = mulher sem graça ou mexeriqueira

guenza = doença

estouvado = desatento

rompante = ímpeto

desbragado = libertino

salamaleque = saudação

solecismo = “erros” gramaticais

pelega = notas de dinheiro

corrimboque = caixinha com fumo

melindrosa = mulher elegante

 

Perguntas referentes à leitura:

(1) A partir da cena do café apresentada (página 27), o que se pode dizer do comportamento de Luís?

(2) Releia o parágrafo “O que me desgosta [...]” (página 30). Que retrato Luís tem/faz da cidade e seus habitantes? O que existe de ambíguo em relação àquilo que diz sentir no fim da página 47?

(3) Luís conta o episódio do avô e o cangaceiro do Cabo Preto (página 33). O que essa história revela sobre ele próprio?

(4) “A lembrança chega misturada com episódios agarrados aqui e ali, em romances. Dificilmente poderia distinguir a realidade da ficção”. Essa frase retirada da página 33 releva qual característica geral da obra?

(5) Como é a relação de Luís e Vitória com dinheiro? Eles lidam com ele da mesma forma?

(6) Por duas vezes, na página 43, Luís usa a metáfora de “ratos que o roíam por dentro”. O que ele quer dizer com isso?

(7) Por que, logo a seguir (página 44), ele diz que “o rato deixou de roer”? O que aconteceu?

(8) Na página 46, Luís diz “sou roído por aquilo”. O que isso finalmente revela sobre seu pensamento em relação à(s) mulher(es)?





INÍCIO DO ÁUDIO: 1:07:00 / INÍCIO DO LIVRO: página 48

FIM DO ÁUDIO: 1:37:37 / FIM DO LIVRO: página 69

 

Vocabulário:

monturo = monte de esterco

frívolo = sem importância

peignoir = camisola

postigo = pequeno portão

fastidioso = entediante

pedra-lipe = sulfato de cobre, usado para o tratamento de feridas

arrevesado = obscuro

tribuna = palanque

diabrete = travessura

cacete = chato

bulir = provocar

carestia = falta de alimento

aboletar-se = alojar-se

carraspana = bebedeira

loquaz = falador

soma = bebida

quartau = pequeno

caramanchão = tenda

quartau = pequeno

impingir = pegar

sendeiro = coisa ruim

pulha = indecente

pau = chato

muxoxo = estalo que se faz com a língua ou com os lábios para demonstrar desprezo ou desagrado.

goela = cilada

herege = pecador

ninharia = pouco dinheiro

penada = ajuda

pistolão = pessoa influente

esgaravatar = limpar

pecúlio = bens

crápula = libertinagem

galicado = com sífilis

encalistrado = envergonhado

Perguntas referentes à leitura:

(1) Na página 49, Luís diz “Depois, palavra aqui, palavra ali, em pouco tempo estávamos camaradas, tratando-nos por você”. O que essa forma de tratamento (uso do pronome) sugere?

(2) Analisando o primeiro parágrafo da página 52, diga quem é a “estúpida” e se é a mesma pessoa que “lia notas sociais”.

(3) Quais características de Julião que Luís não tolera. O que essas características revelam sobre o próprio Luís?

(4) Qual a relação entre a raiva que Luís tem de Julião e o empurrão que ele levou de Julião? É esse o início de todo o ódio que sentia?

(5) Macedo pede a Luís um poema que fosse inédito e este rasga a página do caderno. O que se pode interpretar sobre esse fato?

(6) Releia o diálogo de Luís com os rapazes na página 57. O que a resposta dele diz respeito ao seu caráter e capacidade de exercer seu trabalho?

(7) O fluxo de consciência pode ocorrer de duas formas: um primeiro fato se segue a um segundo sem que haja nenhuma relação entre eles, ou o segundo fato é acionado por algum gatilho do primeiro. Entre as páginas 67 e 69, Luís comenta sobre Marina, depois cita Antônia. Essa mudança de tópico se dá de forma aleatória, ou existe alguma conexão entre eles. Se sim, qual conexão?





INÍCIO DO ÁUDIO: 1:37:37/ INÍCIO DO LIVRO: página 70

FIM DO ÁUDIO: 2:04:00 / FIM DO LIVRO: página 90 (4 linhas)

 

Vocabulário:

pipa = barril

amásia = amante

sinecura = subemprego

fazenda = tecido

dorna = barril

adelgaçar = afinar

jarrete = salto

tacão = salto (de calçado)

monturo = esterco

mofino = pequeno

lúbrico = sensual

esmorecer = enfraquecer

carranca = cara

burlesco = ridículo

colocação = trabalho

pilhéria = piada

cantilena = reclamação

anuência = aprovação

postigo = pequeno portão

gancho = trabalho informal

capiongo = triste

engulho = vômito

destambocar = abusar sexualmente

atenazar = incomodar

amolegação = fricção na área da barriga

estrilar = irritar-se

aleive = ofensa

incesto = sexo entre parentes próximos

pedantismo = arrogância

escanchado = preso

embirra = árvore

sujidade = excremento

amuo = ressentimento

himeneu = casamento

traste = móvel

encabulado = triste

rol = lista

maçada = importunação

 

Perguntas referentes à leitura:

(1) Na página 70, Luís se mostra incomodado com d. Mercedes e seu amante. Qual seria a origem desse incômodo?

(2) Na página 71, em vez de ajudar a mãe, Marina fica no banheiro se arrumando e isso incomoda Luís. O que Luís dá a entender que Marina vai fazer?

(3) Na página 75, Luís compara Marina a Berta. O que essa comparação mostra? De que forma isso vai se concretizar nas próximas páginas?

(4) Releia o parágrafo “O livro caiu [...] dentro dela”, na página 76. O que Luís fazia que, logo em seguida, faz com que os “desejos lúbricos esmoreçam”?

(5) Enquanto Luís fantasia com Marina, d. Adélia está lavando roupas no banheiro. De que forma essas ações estão opostas?

(6) Luís menciona que Marina não se animou com a possibilidade do casamento, mas ele mesmo diz: “gastei meses construindo esta Marina que vive dentro de mim, que é diferente da outra, mas se confunde com ela”. O que já se pode antecipar sobre o futuro deles?







INÍCIO DO ÁUDIO: 2:04:00 / INÍCIO DO LIVRO: página 90

FIM DO ÁUDIO: 2:34:27 / FIM DO LIVRO: página 113 (4 linhas)

 

Vocabulário:

circunlóquio = rodeio de palavras

pau = chato

trombudo = emburrado

desconchavo = discordância

cambembe = desajeitado

pelega = nota (de dinheiro)

escoriação = arranhão

bangalô = casa pequena

paina = fibra

carestia = pobreza

nódoa = mancha

defloramento = estupro

loquacidade = hábito de falar excessivamente

repugnado = mostrando nojo

transeunte = quem passa pela rua

seixo = pedra

copiar = varanda

alpercata = sandália

barbicacho = cordão que passa por baixo do queixo e segura o chapéu

emproado = vaidoso

peia = obstáculo

guenza = doença

aperrear-se = incomodar-se

dorna = barril

contrafeito = forçado

pasmaceira = sem fazer nada

engelhado = enrugado

treponema = protozoário que causa sífilis

escanzelado = muito magro

peleiro = cabeleira

esmorecimento = desmaio

grelar = olhar

lamúria = reclamação

guarnição = tapetes e cortinas da sala

pindaíba = pobreza


Perguntas referentes à leitura:

(1) Qual é a reação de seu Ramalho e d. Adélia quando Luís vai tratar com eles do casamento? O que isso revela sobre a própria Marina?

(2) Explique a metáfora usada por Luís, na página 91, quando diz que “Marina era feita de formigas com ferroadas medonhas”.

(3) Releia o parágrafo “Marina recebeu o dinheiro...”, na página 93. Qual é a mensagem subliminar de Luís, ao dizer “julgando”.

(4) Qual é o sentido, no texto, para o número da loteria “aparecer” várias vezes?

(5) Na página 95, Luís comenta sobre comprar camisas novas. Como ele muda de opinião ao longo da página?

(6) Luís diz que “ultimamente, embora repugnado, tratava por você”. O que a forma de tratamento/uso de pronome sugere sobre a relação entre ele e Julião.

(7) Após discutir com Julião, Luís vai pra rua e se concentrava nos pés dos transeuntes. Esse trecho se relaciona a que fatos passados na história de Luís (já citados no livro)?

(8) Releia o parágrafo “Quem teria morrido ali?...”, na página 100. Explique como realidade e devaneio se misturam nesse trecho.

(9) Como explicar a raiva que Luís sente da prostituta ao fim do “encontro”? Qual é o sentido dessa raiva?








INÍCIO DO ÁUDIO: 2:34:03 / INÍCIO DO LIVRO: página 113 (5ª linha)

FIM DO ÁUDIO: 3:00:03 / FIM DO LIVRO: página 131

 

Vocabulário:

embeiçado = apaixonado

monturo = esterco

empestado = que faz mal à saúde

negacear = recusar

fazer gatimanho = gesticular

roer courana = ter inveja

trombudo = emburrado

descangotar = ficar abatido

atenazar = incomodar

manejo = atividade

apalavrado = combinado

cacete = chato, maçante

maçada = importunação

estrupício = tolice

enfrenesiar = perder a paciência

sarapatel = confusão

piparote = peteleco

catita = camundongo

carestia = falta de alimento

arenga = discussão

súcia = pessoas de má fama

engelhar = enrugar

ter consistência de filhó = balançar por ser flácido

caipora = infeliz

rótula = pequenos espaços na janela

perfídia = traição

arrabalde = periferia

ariano = alemão

cambembe = ruim

atilado = culto

esbagaçar = gastar

lorgnon = lornhão (tipo de óculos)

frege = mercearia, ambiente sujo

rumor de ferrolho = barulho de porta (abrindo/fechando)

arengar = discutir

Perguntas referentes à leitura:

(1) Temporalmente, em que momento Luís está quando faz a análise da postura/comportamento de Marina (página 113)?

(2) Leia a última frase da página 113. Quem é o sujeito do verbo “conservar”?

(3) Marina, na página 114, diz: “Está roendo a courana. Coitadinho dele”. Qual é o pressuposto da frase de Marina ao dizer que Luís estava com inveja?

(4) Luís começa se mostrando compreensivo em relação a Marina, mas logo a seguir, ele mostra que não a esqueceu/perdoou. Que atitudes revelam isso?

(5) Na página 117, Vitória faz uma pergunta para Luís e este não a responde. Qual seria a possível resposta? Por que não respondeu Vitória?

(6) Na página 119, que tipo de comparação Luís faz entre Marina e a datilógrafa?

(7) Quem é a “cabritinha enxerida” a que se refere Vitória (página 120)?

(8) Quem é o “intruso” (página 120)?

(9) Quais referências metafóricas podem ser feitas para o cano que Luís vê na parede?

(10) Qual é a “doença do mundo” a que se refere Luís, sobre a prostituta, na página 123? Retome a página 104 para confirmar.

(11) Com base na descrição de Julião do início da página 123, explique o que Luís diz nessa mesma página com “a voz oleosa”.

(12) Explique a frase “Só queriam saber se ainda estava inteira”, da página 124. Isso era uma preocupação para Luís? Por quê?





INÍCIO DO ÁUDIO: 3:00:03/ INÍCIO DO LIVRO: página 132

FIM DO ÁUDIO: 3:35:39/ FIM DO LIVRO: página 155

 

Vocabulário:

rebuliço = agitação

trastejar = fazer serviços domésticos

taludo = robusto

caserna = dormitório

engulhar = sentir nojo

arquejante = difícil

exasperar = desesperar

cambado = torto

muxicão = beliscão

resfolegar = recuperar o fôlego

fossar = bisbilhotar

estertoroso = diz-se da respiração que imita o ruído da água fervente

crispado = tenso

hiato = intervalo

avultar = tomar conta

dorna = barril

garapa = coisa fácil de conseguir

 

bagaceira = ralé

arrancar os tampos = “tirar a virgindade”

patifaria = covardia

quiba = testículo

enchumaçado = cheio de tecidos

tisnado = escurecido

arfar = respirar com dificuldade

escabujar = debater-se

lesar = andar sem rumo

canhão = prostituta

renitente = persistente

pau = maçante

bisonho = sombrio

ratuína = prostituta

chegança = dança

entrapado = enfaixado

arrevesado = difícil de entender

mofino = infeliz

acaboclado = com confeições de caboclo

Perguntas referentes à leitura:

(1) Em uma longa narração e reclamação sobre as relações sexuais entre d. Rosália e o marido, Luís afirma: “Aquela espécie de fogo-corredor me fascinava” (página 135). O que esse pensamento revela sobre o próprio Luís?

(2) Releia o parágrafo “As pulgas mordiam-me. [...]”, na página 138. Que ideias seriam essas?

(3) Em conversa com seu Ramalho, Luís revela que o comportamento de Marina se explica por causa das “sem-vergonhezas na tela do cinema”. De que forma essa afirmação depõe contra ele próprio?

(4) A figura que Luís vê morta na rua parece sofrer uma metamorfose. Em quem ela se transforma? Retire pistas da página 147.

(5) Luís não dá importância à companhia lírica que chega à cidade. O que o “rebuliço” na casa de seu Ramalho se relaciona com isso? O que acontece a seguir?

(6) No meio do carnaval, um “sujeito acaboclado” chama a atenção de Luís. Por quê?





INÍCIO DO ÁUDIO: 3:35:41 / INÍCIO DO LIVRO: 156

FIM DO ÁUDIO: 4:03:32 / FIM DO LIVRO: página 175 (9ª linha)

 

Vocabulário:

espinhaço = coluna

empertigado = vaidoso

derreado = torto

pafo = sobra de tecido

subserviência = qualidade de quem é servil

esguelha = em diagonal

pilhéria = piada

fastio = tédio

inteiriçar-se = ficar imóvel

calúnia = mentira

amolado = aborrecido

esgaravatar = limpar

cara ou cunho = cara ou coroa

dobrão = moeda

agadanhar = roubar

azinhavre = camada de cor esverdeada que se forma em superfícies de cobre ou de latão

solilóquio = monólogo

trôpego = com dificuldade

cara comprida = triste

engulhar = fazendo vômito, com náusea

empastado = sem contornos nítidos

de chofre = de repente

chauffeur = motorista

abalroar = esbarrar

bilioso = colérico

crispado = irritado

vexado = envergonhado

estazar = ficar cansado

 

Perguntas referentes à leitura:

(1) De que forma a metáfora das camisas faz referência a Luís e a Julião?

(2) Qual outra metáfora utilizada para falar de si e de Julião?

(3) Luís pega o dinheiro de Vitória. Ele diz que vai restituí-lo com “juro de cento por cento”, mas por que repete isso várias vezes?

(4) Dentro do teatro, Marina “olhava a cena com fastio” (página 163). Por quê?

(5) No contexto, qual o sentido para a frase: “O dinheiro foi feito para circular”.

(6) No contexto, qual o sentido para a frase: “O céu de Vitória, miudinho, onde grilos e formigas moravam, tinha sido violado”.

(7) Por que o encontro com a mulher grávida deixa Luís tão mexido?

(8) Por que Luís quer rir da mulher e, logo depois, não acha mais graça?





INÍCIO DO ÁUDIO: 4:03:32 / INÍCIO DO LIVRO: página 175 (10ª linha)

FIM DO ÁUDIO: 4:27:16 / FIM DO LIVRO: página 190

 

Vocabulário:

contrassenso = absurdo

apalermado = imbecil

minudências = detalhes

muxoxo = estalo que se faz com a língua ou com os lábios para demonstrar desprezo ou desagrado.

encarquilhado = enrugado

decrépito = velho

capulho = invólucro, proteção

resfolegar = recuperar o fôlego

escorrego = erro

intumescido = inchado

logrado = enganado

parolagem = tagarelice

arengar = falar

enxurro = corrente d’água

espalhafato = barulho

exprobração = censura, reprovação

ferrolho = trinco

de chofre = de repente

latomia = falação

 

botar os quartos de banda = deixar um compromisso de lado

carrapeta = pião

repelão = sacudida

escarnecer = zombar

impar = encher-se

estar às cascas = ter urgência

sorte = destino

aludir = mencionar

azular = fugir

engendrar = criar

isidora = cama

cabra = moleque (filho de uma escrava)

taramela = fechadura

carraspana = bebedeira

serenar = acalmar

cabroeira = grupo de criminosos

copiar = varanda

muque = músculo

verbiagem = falação

doença de coreia = doença do sistema nervoso que causa movimentos involuntários

Perguntas referentes à leitura:

(1) No início da leitura, Luís se imagina como escritor de um livro famoso. O que esse cenário criado diz sobre a realidade de Luís?

(2) Ao se dar conta da gravidez de Marina, Luís diz: “Que vai ser de mim, Santo Deus?” (p.180). Qual é o sentido da frase, considerando que Luís e Marina já não estavam mais juntos e que o filho era de Julião?

(3) Por que Luís mostra empatia por d. Adélia?

(4) O que Luís quer dizer ao afirmar que Marina, d. Adélia e Julião eram instrumentos. (página 187)

(5) O que são os “anéis do colar vivo”, mencionados na página 190?





INÍCIO DO ÁUDIO: 4:27:17 / INÍCIO DO LIVRO: página 191

FIM DO ÁUDIO: 4:58:30 / FIM DO LIVRO: página 211(15 linhas)


Vocabulário:

ringir = ranger

cabaço = lata

diligência = tropa

braça = medida de ± 2,2 metros

barroca = cova

rodilha = cova

mangar = chacotear

desconchavo = absurdo

burlesco = ridículo

hilaridade = riso descontrolado

mossa = comoção

cachimbos = soldados

lazarina = revólver

embirado = preso

banzeiro = que se move calmamente

turuna = valente

tarimba = estrado de cama

reses = criação de animais

aboiar = tocar, conduzir o gado

aboio = canto que o vaqueiro usa para conduzir o gado

garlopa = instrumento tipo plaina

pucumã = fuligem

tresvariar = perder a razão

candeia = fonte de luz

esmorecido = fraco

boneca = “cabelo” do milho

armador = proprietário de navio

gutural = que sai da garganta

almocreve = quem conduz o gado

tangerino = tocador de gado

alvaiade = pomada branca para calos

logrado = enganado

pejada = grávida

esquentamento = blenorragia (infecção sexualmente transmissível)

chusma = grande quantidade

linotipo = letra

copiar = varanda

versejador = poeta de má qualidade

Perguntas referentes à leitura:

(1) Qual é a primeira reação de Luís ao receber a corda de presente? Como esse sentimento vai se modificando a seguir?

(2) Na página 193, ao ver a corda enrolada, Luís parece ter uma visão da qual parece gostar. O que ele vê? Como se sente? O que Ivo acha disso?

(3) Olhar a corda faz Luís pensar em Fabrício, primeiro homem assassinado que viu. O que essa lembrança pode antecipar sobre a narrativa?

(4) Qual é a relação feita por Luís ao mencionar o suicídio de Evaristo?

(5) Nas páginas 205 e 206, Luís fala claramente do desejo de usar a corda para enforcar Julião. Que acontecimento desperta esse desejo nele?

(6) Na página 207, Luís menciona que não se importaria em ir para a cadeia desde que tivesse água para lavar as mãos. Por que ele tem preocupação especificamente com essa parte do corpo?





INÍCIO DO ÁUDIO: 4:58:32 / INÍCIO DO LIVRO: página 211

FIM DO ÁUDIO: 5:29:30 / FIM DO LIVRO: página 232 (11 linhas)

 

Vocabulário:

roto = destruído

pestanejar = hesitar

apartar = distanciar

cassaco = trabalhador do engenho de açúcar

arreliar-se = ficar zangado

embiocado = escondido

escangalhado = estragado

fuzuê = briga

sopapo = soco

matutar = pensar

mangar = caçoar

estribo = degrau

tiritar = sentir frio

maleita = febre

agateado = em forma de gato

arrabalde = proximidade

anacronismo = alguém fora de sua época

desentocar = sair do esconderijo

enxofrado = queimado

sovinice = avareza

rótula = grade de tábuas que se cruzam e permite fechar uma porta ou janela, mantendo a iluminação parcial e o arejamento

regras = menstruação

dístico = letreiro

abarcar = agarrar

pulha = desprezível

esturrar = deixar queimar

mofina = miserável

sarjar = cortar

alusão = menção

pândega = farra

penar = sofrer

adular = lisonjear

cura = padre, igreja

cambado = torto

Perguntas referentes à leitura:

(1) Que retrato Luís faz do seu lugar de trabalho?

(2) Na página 213, ao afirmar que “a cidade estava no cio”, Luís faz projeção de algum outro fato que ele imaginava que acontecia. Que fato era esse?

(3) Luís menciona que possui a aparência de um rato. Dentro contexto da obra, o que essa informação diz?

(4) Como Luís imagina o filho de Julião e Marina?





INÍCIO DO ÁUDIO: 5:29:30 / INÍCIO DO LIVRO: página 232 (12ª linha)

FIM DO ÁUDIO: 5:59:18 / FIM DO LIVRO: página 251 (exceto último parágrafo)

 

Vocabulário:

pudico = que tem pudor

soberbia = soberba

avultar = sobressair

esguelha = em diagonal

mamulengo = boneco

dorna = barril

infamante = contra a honra

cachaço = pescoço

brunido = polido

tonsura = corte na cabeça

engulhar = ter náusea

beribéri = doença

clavinote = arma

bisaco = saco

espalhafato = confusão

opalino = leitoso

deflorar = tirar ou perder a virgindade

traquina = inquieto

cantilena = cântico arrastado e monótono

esgueirar-se = desviar

furor = fúria

cintado = marcado

cadência = ritmo

volver = virar

toldar = obscurecer

capiongo = triste

aduela = tábua

busca-pé = fogo de artifício

cartucheira = bolsa

fatigar = cansar

ermo = lugar distante e afastado

peganhento = que aborrece

escanchado = preso

Perguntas referentes à leitura:

(1) Ao abordar Marina, Luís a chama de “puta”. Ele tem razão de chamá-la assim?

(2) O versículo que Luís não consegue lembrar diz: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”. De que forma Luís tenta obter essa saciedade? Ele tinha direito a isso?

(3) Na página 237, Luís imagina Marina em um julgamento por culpa do aborto que fez. Qual é o veredito do julgamento? O que esse veredito diz sobre o próprio Luís?

(4) Por que Luís imagina que Julião agora estivesse tendo um caso com a datilógrafa? De que modo isso diz respeito ao próprio Luís?

(5) Por que Luís começa a perseguir Julião Tavares?







INÍCIO DO ÁUDIO: 5:59:19 / INÍCIO DO LIVRO: página 251 (último parágrafo)

FIM DO ÁUDIO: 6:31:49 / FIM DO LIVRO: página 273 (9 linhas)

 

Vocabulário:

copiar = varanda

visagem = fantasma

clavinote = arma

forquilha = cabide, descanso

pejar = obstruir

libelo = panfleto, jornal

gorgolejar = produzir, ao beber, o ruído especial do gargarejo

empáfia = soberba, vaidade

amunhecar = perder as forças

carapanã = mosquito

resfolegar = descansar

escalavrado = machucado

pipiri = planta

pucumã = fuligem

caititu = porco

disparatado = absurdo

guindar = içar, elevar

capitel = pilastra

mangar = zombar

excrescência = tumor

inteiriçar-se = perder os movimentos

carolina = árvore

emborcado = virado, pendurado

de chofre = de repente

(às) apalpadelas = tateando no escuro

comutador = tipo de interruptor de luz

Perguntas referentes à leitura:

(1) O que se pode perceber sobre a personalidade de Luís, ao afirmar que se fosse durante o dia, não enfrentaria Julião? Por que ele não o faria durante o dia?

(2) Ao revelar seu ódio sobre Julião, Luís se lembra de José Baía. Como esse pensamento se conecta ao contexto?

(3) Releia o parágrafo “Uma alegria enorme encheu-me” (página 256). O fato de conseguir matar Julião mexe muito com o ego de Luís, ativando memórias do seu passado. Como ele se coloca, agora, matando Julião, comparado ao que era/tinha feito até ali?






INÍCIO DO ÁUDIO: 6:31:50 / INÍCIO DO LIVRO: página 273 (10ª linha)

FIM DO ÁUDIO: 7:02:22 / FIM DO LIVRO: página 292

 

 Vocabulário:

deitar = jogar

esgaravatar = limpar

exasperar = desesperar

adelgaçar = ficar menos grosso

truncar-se = ficar quebrado

entorpecido = dormente

trôpego = com dificuldade

esturrar = queimar

rótula = pequenos espaços na janela

 

gretado = rachado

peignoir = camisola

caserna = dormitório

derrear = jogar-se

dorna = barril

carapanã = mosquito

cacete = chato

tresvariar = perder a razão

de chofre = de repente

caititu = porco

Perguntas referentes à leitura:

(1) Após o enforcamento, Luís chega em casa, lava as mãos, mas afirma: “mas o meu desejo era tornar ao banheiro” (página 273). Por que ele tem essa vontade?

(2) Por que Luís fica na janela enquanto Vitória saiu? Por que não consegue sair daí?

(3) Como se justifica o desejo de Luís escrever um livro na prisão?







INÍCIO DO ÁUDIO: 7:02:22 / INÍCIO DO LIVRO: página 292

FIM DO ÁUDIO: 7:24:27/ FIM DO LIVRO: página 305

 

Vocabulário:

réstia = feixe de luz

desprecatado = desprevenido

solilóquio = monólogo

pachola = preguiçoso

decrépito = muito velho

ventarola = leque

bagatela = objeto de pouco valor

engulho = vômito

carapanã = mosquito

marquesão = tipo de maca

trôpego = com dificuldade

carrapeta = pião

contínuo = funcionário administrativo

caibro = peça de madeira de um telhado

coser = costurar

reisado = Folia de reis

mateus = personagem no bumba meu boi

robe de chambre = roupão

níquel = moeda

alpercata = sandália

volta de contas = colar

venta = nariz

condescendência = bondade

caititu = porco

dorna = barril

arrancar os tampos = tirar a virgindade

Perguntas referentes à leitura:

(1) Luís estabelece uma metáfora “[...] boiava nesses silêncios como numa água pesada. Mergulhava neles, subia, descia ao fundo, voltava à superfície, tentava segurar-me a um galho. Estava um ganho por cima de mim, e era-me impossível alcançá-lo”. Explique as duas possibilidades de interpretação que se pode dar entre a relação de Luís e o “galho”.

(2) Durante o delírio final do livro, Luís não faz menção a Julião e Marina. O que pode isso significar?

(3) Quem poderia ser a tal figura que estava na sala ao lado esperando Luís?

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