INÍCIO DO ÁUDIO: 00:00 / INÍCIO DO LIVRO: página 5
FIM DO ÁUDIO: 34:52 / FIM DO LIVRO: página 26
Vocabulário:
disparate = absurdo caixilho = moldura bureau = mesa de trabalho pastel = falha de impressão sururu = confusão lúgubre = fúnebre macambúzio = triste dispéptico = com problemas digestivos empertigado = reto apoquentação = aborrecimento reses = criação de animais bodejar = gritar caritó = prateleira ouricuri = palmeira amoníaco = remédio piongo = triste capoeira = área roçada |
madorna = sonolência desmantelado = desleixado mundéu = armadilha desasnar = ensinar réstia = luz do sol renitente = persistente embuçado = oculto cachenê = cachecol peneira = chuva cantilena = canto, coaxo traste = móvel alarido = gritaria marquesão = tipo de maca gadanho = garras dorna = barril robe de chambre = roupão xerém = farinha maçador = importuno |
Perguntas referentes à
leitura:
(1) O que se sabe de Luís da Silva a partir
da apresentação do primeiro parágrafo (página 5)?
(2) Quais os significados presentes nas
palavras que Luís cria a parir do desmembramento do nome Marina?
(3) Quais os significados presentes nos
desenhos feitos por Luís?
(4) Que visão Luís tem de seu patrão, dr.
Gouveia?
(5) Observe os nomes do avô, do pai e do
próprio Luís. O que a diferença entre eles pode sugerir?
(6) Como a forma que Luís se refere ao pai
se relaciona com a morte deste?
(7) Releia o parágrafo “Quando o carro para
[...]” (página 12). Que retrato Luís tem/faz da cidade e seus habitantes?
(8) O que a condição da saúde mental do avô
de Luís pode, de alguma forma, se relacionam com a forma da narrativa?
(9) Releia os parágrafos “Se Marina tivesse
a ideia [...]” (página 12) e “Lá estão novamente gritando [...]” (página 18). O
que se revela sobre o caráter psicológico de Luís?
(10) Releia no 1º parágrafo da página 20 “E
via o corredor[...]”. Onde estaria Luís? De que forma essa cena se relaciona à
da morte do pai, que se segue no segundo parágrafo?
(11) Qual é o papel de Rosenda na morte de
Camilo? O que o café desperta em Luís?
(12) Releia o 2º parágrafo da página 23. A
quem se refere o pronome “aquela”?
INÍCIO DO ÁUDIO: 34:52 / INÍCIO DO LIVRO: página 27
FIM DO ÁUDIO:
1:07:00 / FIM DO LIVRO: página 47
Vocabulário:
literato = homem culto, estudado pindaíba = dificuldade sintaxe = construção de frases fatigante = cansativo engrolar = fazer algo de qualquer jeito, às
pressas reacionário = conservador iniquidade = injustiça caserna = dormitório tarimba = cama vasqueiro = custoso, difícil frege-moscas = mercearia, ambiente sujo clavinote = arma tanger = tocar, conduzir animais capoeira
= área roçada escanchado
= frouxo, largo sela
= quadril mosquetão
= arma |
fazer
mossa = abalar esparavão
= tumor parolar
= tagarelar acocorar
= agachar níquel
= moeda cocó
= coque azougue
= esperto lambisgoia
= mulher sem graça ou mexeriqueira guenza
= doença estouvado
= desatento rompante
= ímpeto desbragado
= libertino salamaleque
= saudação solecismo
= “erros” gramaticais pelega
= notas de dinheiro corrimboque
= caixinha com fumo melindrosa
= mulher elegante |
Perguntas referentes à leitura:
(1) A partir da cena do café apresentada (página 27), o que se
pode dizer do comportamento de Luís?
(2) Releia o parágrafo “O que me desgosta [...]” (página 30).
Que retrato Luís tem/faz da cidade e seus habitantes? O que existe de ambíguo
em relação àquilo que diz sentir no fim da página 47?
(3)
(4) “A lembrança chega misturada com episódios agarrados aqui e
ali, em romances. Dificilmente poderia distinguir a realidade da ficção”. Essa
frase retirada da página 33 releva qual característica geral da obra?
(5) Como é a relação de Luís
(6) Por duas vezes, na página 43, Luís usa a metáfora de “ratos
que o roíam por dentro”. O que ele quer dizer com isso?
(7) Por que, logo a seguir (página 44), ele diz que “o rato
deixou de roer”? O que aconteceu?
(8) Na página 46, Luís diz “sou roído por aquilo”.
INÍCIO DO ÁUDIO:
1:07:00 / INÍCIO DO LIVRO: página 48
FIM DO ÁUDIO: 1:37:37 / FIM DO LIVRO: página 69
Vocabulário:
monturo
= monte de esterco frívolo
= sem importância peignoir
= camisola postigo
= pequeno portão fastidioso
= entediante pedra-lipe
= sulfato de cobre, usado para o tratamento de feridas arrevesado
= obscuro tribuna
= palanque diabrete
= travessura cacete
= chato bulir
= provocar carestia
= falta de alimento aboletar-se
= alojar-se carraspana
= bebedeira loquaz
= falador soma =
bebida quartau
= pequeno caramanchão = tenda |
quartau = pequeno impingir
= pegar sendeiro
= coisa ruim pulha
= indecente pau =
chato muxoxo
= estalo que se faz com a língua ou com os lábios para demonstrar desprezo ou
desagrado. goela
= cilada herege
= pecador ninharia
= pouco dinheiro penada
= ajuda pistolão
= pessoa influente esgaravatar
= limpar pecúlio
= bens crápula
= libertinagem galicado
= com sífilis encalistrado = envergonhado |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Na página 49, Luís diz “Depois, palavra aqui, palavra
ali, em pouco tempo estávamos camaradas, tratando-nos por você”. O que essa
forma de tratamento (uso do pronome) sugere?
(2) Analisando o primeiro parágrafo da página 52, diga quem é
a “estúpida” e se é a mesma pessoa que “lia notas sociais”.
(3) Quais características de Julião que Luís não tolera. O
que essas características revelam sobre o próprio Luís?
(4) Qual a relação entre a raiva que Luís tem de Julião e o
empurrão que ele levou de Julião? É esse o início de todo o ódio que sentia?
(5) Macedo pede a Luís um poema que fosse inédito e este
rasga a página do caderno. O que se pode interpretar sobre esse fato?
(6) Releia o diálogo de Luís com os rapazes na página 57. O
que a resposta dele diz respeito ao seu caráter e capacidade de exercer seu
trabalho?
(7) O fluxo de consciência pode ocorrer de duas formas: um primeiro
fato se segue a um segundo sem que haja nenhuma relação entre eles, ou o
segundo fato é acionado por algum gatilho do primeiro. Entre as páginas 67 e
69, Luís comenta sobre Marina, depois cita Antônia. Essa mudança de tópico se
dá de forma aleatória, ou existe alguma conexão entre eles. Se sim, qual
conexão?
INÍCIO DO ÁUDIO:
1:37:37/ INÍCIO DO LIVRO: página 70
FIM DO ÁUDIO: 2:04:00 / FIM DO LIVRO: página 90 (4 linhas)
Vocabulário:
pipa = barril amásia = amante sinecura = subemprego fazenda = tecido dorna = barril adelgaçar = afinar jarrete = salto tacão = salto (de calçado) monturo = esterco mofino = pequeno lúbrico = sensual esmorecer = enfraquecer carranca = cara burlesco = ridículo colocação = trabalho pilhéria = piada cantilena = reclamação anuência = aprovação postigo = pequeno portão |
gancho = trabalho informal capiongo = triste engulho = vômito destambocar = abusar sexualmente atenazar = incomodar amolegação = fricção na área da
barriga estrilar = irritar-se aleive = ofensa incesto = sexo entre parentes
próximos pedantismo = arrogância escanchado = preso embirra = árvore sujidade = excremento amuo = ressentimento himeneu = casamento traste = móvel encabulado = triste rol = lista maçada = importunação |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Na página 70, Luís se
mostra incomodado com d. Mercedes e seu amante. Qual seria a origem desse
incômodo?
(2) Na página 71, em vez de ajudar a mãe,
Marina fica no banheiro se arrumando e isso incomoda Luís. O que Luís dá a
entender que Marina vai fazer?
(3) Na página 75, Luís compara Marina a
Berta. O que essa comparação mostra? De que forma isso vai se concretizar nas
próximas páginas?
(4) Releia o parágrafo “O livro caiu [...] dentro
dela”, na página 76. O que Luís fazia que, logo em seguida, faz com que os “desejos
lúbricos esmoreçam”?
(5) Enquanto Luís fantasia com Marina, d.
Adélia está lavando roupas no banheiro. De que forma essas ações estão opostas?
(6) Luís menciona que Marina não se animou
com a possibilidade do casamento, mas ele mesmo diz: “gastei meses construindo
esta Marina que vive dentro de mim, que é diferente da outra, mas se confunde
com ela”. O que já se pode antecipar sobre o futuro deles?
INÍCIO DO ÁUDIO: 2:04:00 / INÍCIO DO LIVRO: página 90
FIM DO ÁUDIO:
2:34:27 / FIM DO LIVRO: página 113 (4
linhas)
Vocabulário:
circunlóquio = rodeio de palavras pau = chato trombudo = emburrado desconchavo = discordância cambembe = desajeitado pelega = nota (de dinheiro) escoriação = arranhão bangalô = casa pequena paina
= fibra carestia = pobreza nódoa = mancha defloramento = estupro loquacidade = hábito de falar excessivamente repugnado = mostrando nojo transeunte = quem passa pela rua seixo = pedra copiar = varanda |
alpercata
= sandália barbicacho = cordão que passa por baixo do queixo e
segura o chapéu emproado = vaidoso peia = obstáculo guenza = doença aperrear-se = incomodar-se dorna = barril contrafeito = forçado pasmaceira = sem fazer nada engelhado = enrugado treponema = protozoário que causa sífilis escanzelado = muito magro peleiro = cabeleira esmorecimento = desmaio grelar = olhar lamúria = reclamação guarnição = tapetes e cortinas da sala pindaíba = pobreza |
(1) Qual é a reação de seu Ramalho e d. Adélia quando Luís
vai tratar com eles do casamento? O que isso revela sobre a própria Marina?
(2) Explique a metáfora usada por Luís, na página 91, quando
diz que “Marina era feita de formigas com ferroadas medonhas”.
(3) Releia o parágrafo “Marina recebeu o dinheiro...”, na
página 93. Qual é a mensagem subliminar de Luís, ao dizer “julgando”.
(4) Qual é o sentido, no texto, para o número da loteria “aparecer”
várias vezes?
(5) Na página 95, Luís comenta sobre comprar camisas novas.
Como ele muda de opinião ao longo da página?
(6) Luís diz que “ultimamente, embora repugnado, tratava por
você”. O que a forma de tratamento/uso de pronome sugere sobre a relação entre
ele e Julião.
(7) Após discutir com Julião, Luís vai pra rua e se
concentrava nos pés dos transeuntes. Esse trecho se relaciona a que fatos passados
na história de Luís (já citados no livro)?
(8) Releia o parágrafo “Quem teria morrido ali?...”, na
página 100. Explique como realidade e devaneio se misturam nesse trecho.
(9) Como explicar a raiva que Luís sente da prostituta ao fim
do “encontro”? Qual é o sentido dessa raiva?
INÍCIO DO ÁUDIO:
2:34:03 / INÍCIO DO LIVRO: página 113
(5ª linha)
FIM DO ÁUDIO: 3:00:03 / FIM DO LIVRO: página 131
Vocabulário:
embeiçado = apaixonado monturo = esterco empestado = que faz mal à saúde negacear = recusar fazer gatimanho = gesticular roer courana = ter inveja trombudo = emburrado descangotar = ficar abatido atenazar = incomodar manejo = atividade apalavrado = combinado cacete = chato, maçante maçada = importunação estrupício = tolice enfrenesiar = perder a paciência sarapatel = confusão piparote = peteleco catita = camundongo |
carestia = falta de alimento arenga = discussão súcia = pessoas de má fama engelhar = enrugar ter consistência de filhó = balançar por ser
flácido caipora = infeliz rótula = pequenos espaços na janela perfídia = traição arrabalde = periferia ariano = alemão cambembe = ruim atilado = culto esbagaçar = gastar lorgnon = lornhão (tipo de óculos) frege = mercearia, ambiente sujo rumor de ferrolho = barulho de porta (abrindo/fechando) arengar = discutir |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Temporalmente, em que momento Luís está quando faz a
análise da postura/comportamento de Marina (página 113)?
(2) Leia a última frase da página 113. Quem é o sujeito do
verbo “conservar”?
(3) Marina, na página 114, diz: “Está roendo a courana.
Coitadinho dele”. Qual é o pressuposto da frase de Marina ao dizer que Luís
estava com inveja?
(4) Luís começa se mostrando compreensivo em relação a Marina,
mas logo a seguir, ele mostra que não a esqueceu/perdoou. Que atitudes revelam
isso?
(5) Na página 117, Vitória faz uma pergunta para Luís e este
não a responde. Qual seria a possível resposta? Por que não respondeu Vitória?
(6) Na página 119, que tipo de comparação Luís faz entre
Marina e a datilógrafa?
(7) Quem é a “cabritinha enxerida” a que se refere Vitória
(página 120)?
(8) Quem é o “intruso” (página 120)?
(9) Quais referências metafóricas podem ser feitas para o
cano que Luís vê na parede?
(10) Qual é a “doença do mundo” a que se refere Luís, sobre a
prostituta, na página 123? Retome a página 104 para confirmar.
(11) Com base na descrição de Julião do início da página 123,
explique o que Luís diz nessa mesma página com “a voz oleosa”.
(12) Explique a frase “Só queriam saber se ainda estava
inteira”, da página 124. Isso era uma preocupação para Luís? Por quê?
INÍCIO DO ÁUDIO:
3:00:03/ INÍCIO DO LIVRO: página 132
FIM DO ÁUDIO: 3:35:39/ FIM DO LIVRO: página 155
Vocabulário:
rebuliço = agitação trastejar = fazer serviços
domésticos taludo = robusto caserna = dormitório engulhar = sentir nojo arquejante = difícil exasperar = desesperar cambado = torto muxicão = beliscão resfolegar = recuperar o fôlego fossar = bisbilhotar estertoroso = diz-se da
respiração que imita o ruído da água fervente crispado = tenso hiato = intervalo avultar = tomar conta dorna = barril garapa = coisa fácil de conseguir
|
bagaceira = ralé arrancar os tampos = “tirar a
virgindade” patifaria = covardia quiba = testículo enchumaçado = cheio de tecidos tisnado = escurecido arfar = respirar com dificuldade escabujar = debater-se lesar = andar sem rumo canhão = prostituta renitente = persistente pau = maçante bisonho = sombrio ratuína = prostituta chegança = dança entrapado = enfaixado arrevesado = difícil de entender mofino = infeliz acaboclado = com confeições de
caboclo |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Em uma longa narração e reclamação sobre
as relações sexuais entre d. Rosália e o marido, Luís afirma: “Aquela espécie
de fogo-corredor me fascinava” (página 135). O que esse pensamento revela sobre
o próprio Luís?
(2) Releia o parágrafo “As pulgas
mordiam-me. [...]”, na página 138. Que ideias seriam essas?
(3) Em conversa com seu Ramalho, Luís
revela que o comportamento de Marina se explica por causa das “sem-vergonhezas
na tela do cinema”. De que forma essa afirmação depõe contra ele próprio?
(4) A figura que Luís vê morta na rua
parece sofrer uma metamorfose. Em quem ela se transforma? Retire pistas da
página 147.
(5) Luís não dá importância à companhia
lírica que chega à cidade. O que o “rebuliço” na casa de seu Ramalho se
relaciona com isso? O que acontece a seguir?
(6) No meio do carnaval, um “sujeito
acaboclado” chama a atenção de Luís. Por quê?
INÍCIO DO ÁUDIO:
3:35:41 / INÍCIO DO LIVRO: 156
FIM DO ÁUDIO: 4:03:32 / FIM DO LIVRO: página 175 (9ª linha)
Vocabulário:
espinhaço = coluna empertigado = vaidoso derreado = torto pafo = sobra de tecido subserviência = qualidade de quem
é servil esguelha = em diagonal pilhéria = piada fastio = tédio inteiriçar-se = ficar imóvel calúnia = mentira amolado = aborrecido esgaravatar = limpar cara ou cunho = cara ou coroa dobrão = moeda agadanhar = roubar |
azinhavre = camada de cor
esverdeada que se forma em superfícies de cobre ou de latão solilóquio = monólogo trôpego = com dificuldade cara comprida = triste engulhar = fazendo vômito, com
náusea empastado = sem contornos nítidos de chofre = de repente chauffeur = motorista abalroar = esbarrar bilioso = colérico crispado = irritado vexado = envergonhado estazar = ficar cansado
|
Perguntas referentes à leitura:
(1) De que forma a metáfora das camisas
faz referência a Luís e a Julião?
(2) Qual outra metáfora utilizada para
falar de si e de Julião?
(3) Luís pega o dinheiro de Vitória. Ele
diz que vai restituí-lo com “juro de cento por cento”, mas por que repete isso
várias vezes?
(4) Dentro do teatro, Marina “olhava a
cena com fastio” (página 163). Por quê?
(5) No contexto, qual o sentido para a
frase: “O dinheiro foi feito para circular”.
(6) No contexto, qual o sentido para a
frase: “O céu de Vitória, miudinho, onde grilos e formigas moravam, tinha sido
violado”.
(7) Por que o encontro com a mulher
grávida deixa Luís tão mexido?
(8) Por que Luís quer rir da mulher e,
logo depois, não acha mais graça?
INÍCIO DO ÁUDIO:
4:03:32 / INÍCIO DO LIVRO: página
175 (10ª linha)
FIM DO ÁUDIO: 4:27:16 / FIM DO LIVRO: página 190
Vocabulário:
contrassenso = absurdo apalermado = imbecil minudências = detalhes muxoxo = estalo que se faz com a língua ou com os
lábios para demonstrar desprezo ou desagrado. encarquilhado = enrugado decrépito = velho capulho = invólucro, proteção resfolegar = recuperar o fôlego escorrego = erro intumescido = inchado logrado = enganado parolagem = tagarelice arengar = falar enxurro = corrente d’água espalhafato = barulho exprobração = censura, reprovação ferrolho = trinco de chofre = de repente latomia = falação
|
botar os quartos de banda = deixar um compromisso
de lado carrapeta = pião repelão = sacudida escarnecer = zombar impar = encher-se estar às cascas = ter urgência sorte = destino aludir = mencionar azular = fugir engendrar = criar isidora = cama cabra = moleque (filho de uma escrava) taramela = fechadura carraspana = bebedeira serenar = acalmar cabroeira = grupo de criminosos copiar = varanda muque = músculo verbiagem = falação doença de coreia = doença do sistema nervoso que
causa movimentos involuntários |
Perguntas referentes à leitura:
(1) No início da leitura, Luís se imagina como escritor de um
livro famoso. O que esse cenário criado diz sobre a realidade de Luís?
(2) Ao se dar conta da gravidez de Marina, Luís diz: “Que vai
ser de mim, Santo Deus?” (p.180). Qual é o sentido da frase, considerando que
Luís e Marina já não estavam mais juntos e que o filho era de Julião?
(3) Por que Luís mostra empatia por d. Adélia?
(4) O que Luís quer dizer ao afirmar que Marina, d. Adélia e
Julião eram instrumentos. (página 187)
(5) O que são os “anéis do colar vivo”, mencionados na página
190?
INÍCIO DO ÁUDIO:
4:27:17 / INÍCIO DO LIVRO: página 191
FIM DO ÁUDIO: 4:58:30 / FIM DO LIVRO: página 211(15 linhas)
Vocabulário:
ringir = ranger cabaço = lata diligência = tropa braça = medida de ± 2,2 metros barroca = cova rodilha = cova mangar = chacotear desconchavo = absurdo burlesco = ridículo hilaridade = riso descontrolado mossa = comoção cachimbos = soldados lazarina = revólver embirado = preso banzeiro = que se move calmamente turuna = valente tarimba = estrado de cama reses = criação de animais aboiar = tocar, conduzir o gado aboio = canto que o vaqueiro usa para conduzir o
gado |
garlopa = instrumento tipo plaina pucumã = fuligem tresvariar = perder a razão candeia = fonte de luz esmorecido = fraco boneca = “cabelo” do milho armador = proprietário de navio gutural = que sai da garganta almocreve = quem conduz o gado tangerino = tocador de gado alvaiade = pomada branca para calos logrado = enganado pejada = grávida esquentamento = blenorragia (infecção sexualmente
transmissível) chusma = grande quantidade linotipo = letra copiar = varanda versejador = poeta de má qualidade |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Qual é a primeira reação de Luís ao receber a corda de presente?
Como esse sentimento vai se modificando a seguir?
(2) Na página 193, ao ver a corda enrolada, Luís parece ter
uma visão da qual parece gostar. O que ele vê? Como se sente? O que Ivo acha
disso?
(3) Olhar a corda faz Luís pensar em Fabrício, primeiro homem
assassinado que viu. O que essa lembrança pode antecipar sobre a narrativa?
(4) Qual é a relação feita por Luís ao mencionar o suicídio
de Evaristo?
(5) Nas páginas 205 e 206, Luís fala claramente do desejo de
usar a corda para enforcar Julião. Que acontecimento desperta esse desejo nele?
(6) Na página 207, Luís menciona que não se importaria em ir
para a cadeia desde que tivesse água para lavar as mãos. Por que ele tem preocupação
especificamente com essa parte do corpo?
INÍCIO DO ÁUDIO:
4:58:32 / INÍCIO DO LIVRO: página 211
FIM DO ÁUDIO: 5:29:30 / FIM DO LIVRO: página 232 (11 linhas)
Vocabulário:
roto = destruído pestanejar = hesitar apartar = distanciar cassaco = trabalhador do engenho de açúcar arreliar-se = ficar zangado embiocado = escondido escangalhado = estragado fuzuê = briga sopapo = soco matutar = pensar mangar = caçoar estribo = degrau tiritar = sentir frio maleita = febre agateado = em forma de gato arrabalde = proximidade anacronismo = alguém fora de sua época |
desentocar = sair do esconderijo enxofrado = queimado sovinice = avareza rótula = grade de tábuas que se
cruzam e permite fechar uma porta ou janela, mantendo a iluminação parcial e
o arejamento regras = menstruação dístico = letreiro abarcar = agarrar pulha = desprezível esturrar = deixar queimar mofina = miserável sarjar = cortar alusão = menção pândega = farra penar = sofrer adular = lisonjear cura = padre, igreja cambado = torto |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Que retrato Luís faz do seu lugar de trabalho?
(2) Na página 213, ao afirmar que “a cidade estava no cio”,
Luís faz projeção de algum outro fato que ele imaginava que acontecia. Que fato
era esse?
(3) Luís menciona que possui a aparência de um rato. Dentro
contexto da obra, o que essa informação diz?
(4) Como Luís imagina o filho de Julião e Marina?
INÍCIO DO ÁUDIO:
5:29:30 / INÍCIO DO LIVRO: página 232
(12ª linha)
FIM DO ÁUDIO: 5:59:18 / FIM DO LIVRO: página 251 (exceto último parágrafo)
Vocabulário:
pudico = que tem pudor soberbia = soberba avultar = sobressair esguelha = em diagonal mamulengo = boneco dorna = barril infamante = contra a honra cachaço = pescoço brunido = polido tonsura = corte na cabeça engulhar = ter náusea beribéri = doença clavinote = arma bisaco = saco espalhafato = confusão opalino = leitoso deflorar = tirar ou perder a virgindade |
traquina = inquieto cantilena = cântico arrastado e monótono esgueirar-se = desviar furor = fúria cintado = marcado cadência = ritmo volver = virar toldar = obscurecer capiongo = triste aduela = tábua busca-pé = fogo de artifício cartucheira = bolsa fatigar = cansar ermo = lugar distante
e afastado peganhento = que aborrece escanchado = preso |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Ao abordar Marina, Luís a chama de “puta”. Ele tem
razão de chamá-la assim?
(2) O versículo que Luís não consegue lembrar diz: “Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”. De que forma Luís
tenta obter essa saciedade? Ele tinha direito a isso?
(3) Na página 237, Luís imagina Marina em um julgamento por
culpa do aborto que fez. Qual é o veredito do julgamento? O que esse veredito diz
sobre o próprio Luís?
(4) Por que Luís imagina que Julião agora estivesse tendo um
caso com a datilógrafa? De que modo isso diz respeito ao próprio Luís?
(5) Por que Luís começa a perseguir Julião Tavares?
INÍCIO DO ÁUDIO:
5:59:19 / INÍCIO DO LIVRO: página 251
(último parágrafo)
FIM DO ÁUDIO: 6:31:49 / FIM DO LIVRO: página 273 (9 linhas)
Vocabulário:
copiar = varanda visagem = fantasma clavinote = arma forquilha = cabide, descanso pejar = obstruir libelo = panfleto, jornal gorgolejar = produzir, ao beber, o ruído especial
do gargarejo empáfia = soberba, vaidade amunhecar = perder as forças carapanã = mosquito resfolegar = descansar escalavrado = machucado pipiri = planta |
pucumã = fuligem caititu = porco disparatado = absurdo guindar = içar, elevar capitel = pilastra mangar = zombar excrescência = tumor inteiriçar-se = perder os movimentos carolina = árvore emborcado = virado, pendurado de chofre = de repente (às) apalpadelas = tateando no escuro comutador = tipo de interruptor de luz |
Perguntas referentes à leitura:
(1) O que se pode perceber sobre a personalidade de Luís, ao
afirmar que se fosse durante o dia, não enfrentaria Julião? Por que ele não o
faria durante o dia?
(2) Ao revelar seu ódio sobre Julião, Luís se lembra de José
Baía. Como esse pensamento se conecta ao contexto?
(3) Releia o parágrafo “Uma alegria enorme encheu-me” (página
256). O fato de conseguir matar Julião mexe muito com o ego de Luís, ativando
memórias do seu passado. Como ele se coloca, agora, matando Julião, comparado
ao que era/tinha feito até ali?
INÍCIO DO ÁUDIO:
6:31:50 / INÍCIO DO LIVRO: página 273
(10ª linha)
FIM DO ÁUDIO: 7:02:22 / FIM DO LIVRO: página 292
Vocabulário:
deitar = jogar esgaravatar = limpar exasperar = desesperar adelgaçar = ficar menos grosso truncar-se = ficar quebrado entorpecido = dormente trôpego = com dificuldade esturrar = queimar rótula = pequenos espaços na janela
|
gretado = rachado peignoir = camisola caserna = dormitório derrear = jogar-se dorna = barril carapanã = mosquito cacete = chato tresvariar = perder a razão de chofre = de repente caititu = porco |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Após o enforcamento, Luís chega em casa, lava as mãos,
mas afirma: “mas o meu desejo era tornar ao banheiro” (página 273). Por que ele
tem essa vontade?
(2) Por que Luís fica na janela enquanto Vitória saiu? Por
que não consegue sair daí?
(3) Como se justifica o desejo de Luís escrever um livro na
prisão?
INÍCIO DO ÁUDIO:
7:02:22 / INÍCIO DO LIVRO: página 292
FIM DO ÁUDIO: 7:24:27/ FIM DO LIVRO: página 305
Vocabulário:
réstia = feixe de luz desprecatado = desprevenido solilóquio = monólogo pachola = preguiçoso decrépito = muito velho ventarola = leque bagatela = objeto de pouco valor engulho = vômito carapanã = mosquito marquesão = tipo de maca trôpego = com dificuldade carrapeta = pião contínuo = funcionário administrativo |
caibro = peça de madeira de um telhado coser = costurar reisado = Folia de reis mateus = personagem no bumba meu boi robe de chambre = roupão níquel = moeda alpercata = sandália volta de contas = colar venta = nariz condescendência = bondade caititu = porco dorna = barril arrancar os tampos = tirar a virgindade |
Perguntas referentes à leitura:
(1) Luís estabelece uma metáfora “[...] boiava nesses
silêncios como numa água pesada. Mergulhava neles, subia, descia ao fundo,
voltava à superfície, tentava segurar-me a um galho. Estava um ganho por cima
de mim, e era-me impossível alcançá-lo”. Explique as duas possibilidades de
interpretação que se pode dar entre a relação de Luís e o “galho”.
(2) Durante o delírio final do livro, Luís não faz menção a
Julião e Marina. O que pode isso significar?
(3) Quem poderia ser a tal figura que estava na sala ao lado esperando Luís?
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