25 janeiro 2023

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 1ª SÉRIE

- SUBSTANTIVO E ADJETIVO

1. Leia o cartum da ilustradora gaúcha Fabiane Bento Langona, conhecida como Chiquinha.



a) A que se refere, fora do contexto do cartum, a expressão “patrimônio da humanidade”?

b) O que justifica a inserção de “colinho de mãe” entre os bens que são patrimônio da humanidade?

c) De que maneira o cartum ilustra essa ideia?

d) As expressões “de mãe” e “da humanidade” podem ser substituídas por palavras únicas. Quais são elas?

e) As duas substituições poderiam ser feitas no texto do cartum, sem alteração de seu sentido? Justifique.

2. Leia uma história em quadrinhos dos paulistas Fábio Moon e Gabriel Bá.



a) Que associação o leitor deve construir entre esse primeiro quadrinho e os outros cinco?

b) Considerando a ordem dada ao pássaro, explique por que as respostas dos cinco personagens estão centradas em substantivos.

c) O substantivo bróder formou-se a partir de um termo emprestado da língua inglesa.

Identifique a palavra que lhe deu origem e a variedade linguística em que ele ocorre.

d) A que substantivo abstrato bróder remete?

- NUMERAL E ARTIGO

3. As imagens abaixo são reproduções de telas de um infográfico animado produzido pela WWF. A World Wide Fund for Nature (Fundo Mundial para a Natureza) é uma Ong internacional que atua na conservação, investigação e recuperação do meio ambiente.




a) Quais tipos de numerais foram usados na composição desse infográfico?

b) A sequência de informações apresentadas no infográfico constrói uma linha de raciocínio. Explique essa linha, observando os blocos de informações.

c) Reescreva as telas 2 a 5 sem empregar numerais e mantendo as informações principais.

d) Do ponto de vista da informação, por que a versão original é mais vantajosa que a reescrita?

e) Na tela 6, apresenta-se a mesma informação de duas maneiras. Qual é a vantagem dessa construção?

f) A tela 7 faz uso de uma comparação. Qual é o objetivo dela?

g) Explique o texto verbal da última tela e a escolha das figuras que o acompanham.

h) Observe a composição do infográfico. O que dá uniformidade a ele do ponto de vista:

• das cores?                                                                        • das letras?

- PRONOME

4. Leia um dos blocos de uma reportagem sobre saúde mental.

De pai para filho

É provável que os adultos do futuro tenham menos grilos psicológicos. Isso porque muitos pais estão aplicando técnicas de terapia com seus filhos desde a infância. Eles fazem parte de uma geração que soma alguns anos no divã. Um exemplo é a jornalista Fernanda Dreier, mãe da pequena Cecília, de apenas 3 anos. Ela tem no currículo quatro anos de psicanálise e outros quatro de TCC para tratar um transtorno de ansiedade generalizado.

Quando descobriu que estava grávida, tinha uma certeza: não queria que a filha enfrentasse as mesmas dificuldades. Fernanda, assim, começou a agir antes mesmo de Cecília aprender a falar. A mãe procurava nomear os sentimentos que as situações do cotidiano apresentavam. Se a menina bufava por não conseguir encaixar um bloco no lugar, Fernanda explicava que aquilo era frustração. Mas que, crescendo um pouco mais, ela conseguiria.

Hoje, Cecília já sabe identificar quando está chateada, alegre, entediada e até ansiosa. “Ela entende qual é o sentimento e que não há problema em sentir aquilo”, comenta a jornalista. Saber perceber as suas emoções pode ajudar Cecília a tornar-se uma adulta com maior empatia para aceitar os sentimentos dos outros.

Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, jul. 2019.

 

a) Sugira um outro título para o bloco, igualmente coerente com o conteúdo.

b) Embora o texto empregue linguagem formal, vale-se de uma palavra mais descontraída. Qual é essa palavra? Na sua opinião, ela é adequada? Por quê?

c) Empregue um pronome relativo para unir as duas orações a seguir, inserindo a segunda na primeira:

“Isso porque muitos pais estão aplicando técnicas de terapia com seus filhos desde a infância. Eles fazem parte de uma geração que soma alguns anos no divã”.

d) A reelaboração feita no item c resultou em um texto mais eficiente do ponto de vista da precisão da informação e do estilo? Justifique sua resposta.

e) Suponha que, procurando unir duas das orações do texto, por meio de um pronome relativo, um estudante tenha chegado às seguintes formulações:

• Um exemplo é a jornalista Fernanda Dreier, que tem no currículo quatro anos de psicanálise e outros quatro de TCC para tratar um transtorno de ansiedade generalizado, mãe da pequena Cecília, de apenas 3 anos.

• Um exemplo é a jornalista Fernanda Dreier, mãe da pequena Cecília, de apenas 3 anos, que tem no currículo quatro anos de psicanálise e outros quatro de TCC para tratar um transtorno de ansiedade generalizado.

Você as avaliaria como satisfatórias do ponto de vista da precisão e do estilo? Por quê?

 - VERBO

5. Este trecho foi reproduzido de um artigo publicado em uma revista de entretenimento destinada ao público adolescente.

10 situações que te fazem prometer nunca mais stalkear uma pessoa

Mas, por razões óbvias, você nunca cumpre a promessa.

Eu stalkeio, tu stalkeias, ele stalkeia. E quer saber? Seria um desaforo se, com a quantidade de recursos que temos hoje, disséssemos não para essa atividade totalmente instrutiva. Afinal, ela te ajuda a descobrir os gostos do alvo, facilita a abordagem para os mais tímidos e te deixa mais íntima daquele seu amor platônico. Mas, em alguns momentos, acontecem coisas que te fazem prometer, mesmo que por poucos segundos, nunca mais xeretar a vida alheia.

OTTO, Isabella. Disponível em: <http://

capricho.abril.com.br/vida-real/momentos-voce-prometeu-nuncamais-stalkear-pessoa-853156.shtml>.

a) O verbo da língua inglesa to stalk significa “perseguir”, “assediar”. Qual expressão do texto traduz a mesma ideia?

b) Considerando os morfemas que os falantes do português têm usado ao empregar o verbo stalkear, em que conjugação ele foi incluído?

c) Como você conjugaria o verbo na primeira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo, do futuro do pretérito do indicativo e do pretérito imperfeito do subjuntivo?

d) O que lhe permitiu saber as formas desse verbo?








RESPOSTAS






1.

a) O fato de o material estar bem preservado e permitir reconstruir a face do hominídeo, o que não era possível com os dentes e fragmentos ósseos que tinham sido encontrados antes.

b) O espécime foi chamado de “avô da humanidade” por pertencer a uma espécie anterior à de Lucy, que é chamada frequentemente de “mãe da humanidade”.  c) Os termos crânio e hominídeo.

d. A preposição em (“no qual”) foi exigida pelo verbo encaixar e de (“do qual”) pelo verbo descender.

e) 1. A espécie a que pertence...; 2. O grupo ao qual pertence...; 3. A espécie da qual faz parte...

f) O verbo “pertencer’ rege a preposição a, que se associa ao artigo a da expressão ‘a qual’.

g) Sugestão: Várias pessoas, algumas delas não especialistas, trabalham em um sítio arqueológico à procura de materiais. Quando há uma descoberta significativa, os cientistas responsáveis definem alguns procedimentos, como realizar o estudo para a datação da área. Os materiais são levados para outros locais para exames mais detidos.

 

2.

a) Nos três primeiros quadrinhos, o ser submetido às experiências é apresentado como altamente resistente, enquanto, no último, aparece como vulnerável, devido aos curativos em seu corpo.

b) A interpelação do tardígrado, a presença dos curativos e sua posição (semelhante à de quem se rende) o aproximam das vítimas humanas de violência. O humor é produzido por essa identificação e pela bronca dada pelo personagem.

c) A expressão complementa a forma verbal sobreviveu e, assim como em ao vácuo, há preposição e artigo, o que deveria ser sinalizado com acento grave.

d) Não. Como a está no singular, não há crase da preposição com o artigo aceito por “temperaturas”, logo, trata-se apenas da preposição exigida por sobreviveu.

e) Não. A ausência de artigo associado à preposição de deve ser repetida também na segunda parte da relação.

f) Não. Embora representem falas, os balões de tirinhas são compostos por meio da língua escrita, portanto devem empregar as notações que são típicas dela. A ausência ou presença da sinalização de crase não pode ser justificada como marca de oralidade, já que não é um traço percebido na fala.

 

3.

a) O termo “usuário” generaliza a informação, mas, na sequência, a referência “você” conecta o texto ao leitor, eliminando a impessoalidade.

b) Sugestão: Novidade visa manter o usuário ligado em seus interesses atuais e sugere deixar de seguir pessoas com quem não interage.

c) A novidade é um algoritmo que apresentará ao usuário uma lista das contas que ele não tem seguido, inclusive aquelas silenciadas. A expressão é “passou a oferecer”.

d) O algoritmo é responsável por montar a lista, mas cabe ao usuário excluir as contas que não deseja mais seguir.

e) Não. A ferramenta dá ao usuário a oportunidade de rever seus acessos e fazer escolhas.

f) O verbo “interagir” rege a preposição “com”, que deve, por isso, aparecer antes do pronome.

g) Não. “Seguir” é um verbo transitivo direto.

h) “Os” parece se referir ao termo “usuários” que aparece à frente. Sugestão: Ao acessar a aba de “seguindo”, você poderá verificar as contas que mais vê no feed e aquelas com que menos interage. O algoritmo o ajuda a ter uma ideia melhor de quais foram abandonadas e o lembra de usuários que foram silenciados e esquecidos com o tempo.

 

4.

a) Relação de coordenação, já que as orações têm independência sintática.

b) O ritmo torna-se um pouco mais lento.

c) Uma relação de conclusão, que poderia ser explicitada assim: O apartamento continuava cheirando a homem dormido, portanto (logo, assim, por isso, por conseguinte) abri as janelas da sala/escritório.

d. Sugestão: Abri as janelas da sala/escritório, porque (pois, já que, uma vez que) o apartamento continuava cheirando a homem dormido.

e. No texto original, foi apresentada primeiramente a justificativa e depois a ação decorrente dela, o que exigiu uma relação de conclusão; na reescrita, as posições se inverteram e, por isso, a relação passou a ser de explicação.

 

5.

a) Não. A crítica está em “sem aulas há nove meses”. A atitude das crianças é apresentada de modo positivo.

b) Com a informação de que as crianças estão indo à biblioteca e estudando sozinhas.

c) Sugestões: As aulas estão suspensas, por isso as crianças vão à biblioteca por conta própria. / Caso as aulas permaneçam suspensas, as crianças continuarão indo à biblioteca por conta própria. / Enquanto as aulas estiverem suspensas, as crianças irão à biblioteca por conta própria.

d. A agência preferiu colocar a ênfase nos estudantes prejudicados e valorizou o interesse deles pela educação ao mostrar a criança na biblioteca e ao destacar a menina que se preocupou com as demais crianças impedidas de ir à escola. Isso favorece a compreensão da real dimensão do problema. A reportagem não deixou de citar os crimes de fraude e lavagem de dinheiro, que explicam o problema dos transportes, mas colocou sua ênfase nas dificuldades que os ribeirinhos enfrentam para estudar. 








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