18 setembro 2022

AVALIAÇÃO BIMESTRAL 3 - 7º ANO 2022

QUESTÃO 01

Imagem para a questão a seguir.

Glossário

Contraventor: aquele que infringe leis ou regulamentos; infrator, transgressor.

 

As tirinhas baseiam a sua construção na quebra de expectativa que conduz ao riso e à reflexão. Uma quebra de expectativa presente na tirinha consiste no fato de

a) o animal ser capaz de se expressar oralmente.

b) a tirinha reproduzir fielmente a linguagem jornalística.

c) o tom de certeza comum ao jornal ser desconstruído.

d) o leitor ter de preencher o entendimento da tirinha.

 

QUESTÃO 02

De forma simplista, define-se o sujeito como aquele que pratica a ação. Na tirinha, a oração “Supostos contraventores teriam sido detidos por prováveis suspeitas” desmente essa definição, pois

a) constitui uma situação em que a oração não tem sujeito.

b) houve concordância entre a locução verbal e o sujeito.

c) ocorre indeterminação do agente da ação de deter.

d) o sujeito se coloca como paciente da ação de ser detido.

 

QUESTÃO 03

                            

A língua portuguesa não contempla o uso da locução prepositiva “a nível de”. Sem prejuízo de sentido, ela poderia ser substituída por:

a) por causa de.

b) apesar de.

c) de acordo com.

d) a respeito de.

 

QUESTÃO 04

No último quadrinho, as palavras “para” e “de” cumprem o mesmo propósito na organização textual, porque

a) conectam outras palavras.

b) completam o sentido do enunciado.

c) substituem palavras já mencionadas.

d) expressam circunstâncias ao verbo.

 

 

QUESTÃO 05

O menino que carregava água na peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos.

Gostei mais de um menino

que carregava água na peneira.

 

A mãe disse que carregar água na peneira

era o mesmo que roubar um vento e

sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.

 

A mãe disse que era o mesmo

que catar espinhos na água.

O mesmo que criar peixes no bolso.

 

O menino era ligado em despropósitos.

Quis montar os alicerces

de uma casa sobre orvalhos.

 

A mãe reparou que o menino

gostava mais do vazio, do que do cheio.

Falava que vazios são maiores e até infinitos.

 

Com o tempo descobriu que

escrever seria o mesmo

que carregar água na peneira.

 

No escrever o menino viu

que era capaz de ser noviça,

monge ou mendigo ao mesmo tempo.

 

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.

Até fez uma pedra dar flor.

 

A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta!

Você vai carregar água na peneira a vida toda.

 

Você vai encher os vazios

com as suas peraltagens,

e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos! 

(BARROS, Manoel de. Meu quintal é maior do que o mundo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. p. 114.)

 

No poema de Manoel de Barros, mais especificamente no verso “até fez uma pedra dar flor” (v. 24), a relação do poeta com a representação da realidade pode ser entendida como 

a) cópia.  

b) negação.   

c) releitura. 

d) aceitação.

 

 

QUESTÃO 06

Quando estudamos os pronomes pessoais, aprendemos que os retos, basicamente, funcionam como sujeito e que os oblíquos não atuam como sujeito. A respeito disso, o pronome “ele”, nos versos transcritos acima,

a) desrespeita as normas gramaticais, pois o pronome reto está deslocado de sua função.

b) demonstra inovação linguística, pois o pronome reto deixa de atuar como sujeito.

c) é analisado como oblíquo tônico, pois não atua como sujeito e é antecedido por preposição.

d) obedece às normas gramaticais, pois permanece pronome reto mesmo não sendo sujeito.

 

 

QUESTÃO 07

Caso o verso “Tenho um livro sobre águas e meninos.” fosse escrito com a presença do adjetivo “misterioso” na caracterização dos substantivos, obteríamos, segundo a norma-padrão, a seguinte redação:

a) Tenho um livro sobre águas e meninos misteriosos.

b) Tenho um livro sobre misteriosos águas e meninos.

c) Tenho um livro sobre águas e meninos misteriosas.

d) Tenho um livro sobre águas misteriosas e meninos.

 

QUESTÃO 08

O predicado nominal contribui, na organização textual, para a caracterização do sujeito. Um exemplo desse tipo de recurso está presente em:

a) “sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.” (v. 6)

b) “Quis montar os alicerces” (v. 11)

c) “que era capaz de ser noviça,” (v. 20)

d) “A mãe reparava o menino com ternura.” (v. 25)

 

QUESTÃO 09

Ao longo dos estudos da sintaxe, veremos que a preposição exerce papel relevante na introdução de diversos termos da oração. O termo introduzido por uma preposição com valor de causa está sublinhado em:

a) “Gostei mais de um menino” (v. 2)

b) “O menino era ligado em despropósitos.” (v. 10)

c) “A mãe reparava o menino com ternura.” (v. 25)

d) “e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!” (v. 30)

 

QUESTÃO 10

A regra que exige a acentuação do substantivo “despropósitos” repete-se em

a) possível.

b) tímpano.

c) cafézinho.

d) ambíguo.

MATÉRIA RELACIONADA AO LIVRO "CEM ANOS DE SOLIDÃO"

  Massacre das Bananeiras: conheça história real que inspirou “Cem Anos de Solidão ” O governo colombiano, para proteger uma empresa dos E...