28 maio 2022

RESENHA CRÍTICA

MODELO DE RESENHA CRÍTICA

 

Poesia e humor permeiam peça baseada em livro de Adriana Falcão

GABRIELA ROMEU

 

Dirigido por Duda Maia, “A Gaiola” é uma fábula sobre o amor (e suas complexidades) inspirada no livro homônimo de Adriana Falcão, roteirista de séries como “A Grande Família”.

Traz a história de uma menina e um passarinho que, certo dia, cai ferido na varanda dela. A garota cuida da ave e os dois se apaixonam. Para que o relacionamento fique seguro, ambos decidem construir uma gaiola.

É um espetáculo com diálogos que misturam poesia e humor, dois atores vigorosos em cena, cenário minimalista cheio de surpresas e canções que desenham a montanha-russa de emoções de um amor, entre encontros e desencontros.

Os atores, Carol Futuro (a menina) e Pablo Áscoli (o passarinho), que se revezam entre os papéis de narradores e protagonistas, falam de seus sentimentos, às vezes difusos. Diversos acontecimentos são deliciosamente dançados.

Carol Futuro é cativante em sua atuação. Engraçada, lembra com gestos personagens de desenhos animados. Pablo Áscoli é um príncipe que não se faz de príncipe (em tempos em que as meninas já não mais sonham com eles).

Coreografados com muita graça, os gestos da dupla se repetem, assim como muitos dos diálogos, enfatizando o cotidiano amoroso. A dramaturgia brinca com os pontos de vista de quem conta uma história de amor.

Nos figurinos de Flavio Souza, os personagens ficam suspensos entre a realidade e a fantasia, sem delinear um tempo nem um lugar. Mas se veem um tanto quanto apagados na luz (conduzida por Renato Machado) que, na estreia em São Paulo, apresentou algumas falhas, atrapalhando um pouco a atmosfera do espetáculo.

Avaliação: muito bom

Indicação da crítica: a partir de 7 anos

 

Disponível em: <http://guia.folha.uol.com.br/crianca/2017/01/critica-poesia-e-humorpermeiam-

peca-baseada-em-livro-de-adriana-falcao.shtml>. Acesso em: 26 abr. 2018.

 INFORMAÇÕES

Uma resenha de peça de teatro, filme ou livro, em geral, está organizada em três partes principais: a apresentação; o desenvolvimento, que contém o resumo da história e a avaliação com as justificativas; e a conclusão. Observe o esquema a seguir.

 

Uma resenha é sempre acompanhada de elementos paratextuais, que são informações para a orientação do leitor. Por exemplo, em diferentes tipos de resenha, esses são os diferentes elementos paratextuais:

- um filme: Título do filme, nome do diretor e dos atores principais; país e ano da produção, faixa etária, local de exibição, etc.

- um espetáculo musical: nome do artista ou da banda, estilo musical, local e horário do evento.

- uma exposição de obras de arte: nome do artista ou dos artistas, tema da exposição, principais obras expostas, local, horário.


Planeje as partes da resenha.

a) Apresentação: apresente o produto cultural que será avaliado e, se quiser, já antecipe sua opinião sobre ele.

b) Desenvolvimento:

I. Resumo: prepare o resumo da história, sem tirar a surpresa do desfecho.

II. Opinião: exponha sua opinião, que pode ser positiva ou negativa.

III. Argumentação: dê ao leitor argumentos para comprovar sua opinião.

IV. Elementos paratextuais: utilize os elementos que conseguir (editoria, nome do autor, informações sobre o autor, ilustrador, etc.)

c) Conclusão: retome e confirme seu ponto de vista.

AUTOCONHECIMENTO – UMA FERRAMENTA PARA A CONSTRUÇÃO DE PROJETOS

Para investigar

Observe as imagens a seguir. Uma é das ruínas do templo do deus Apolo, em Delfos, na Grécia; a outra é uma ilustração especulativa de todo o Oráculo – em seu auge –, com o templo de Apolo ao centro, feita pelo arquiteto francês Albert Tournaire.




Esse local, cujo apogeu se deu entre os séculos VI e IV a.C., foi visitado por importantes governantes e por cidadãos comuns que buscavam conselhos, tanto para problemas pessoais como para questões políticas. No pátio do templo de Apolo, encontrava-se inscrita a frase “conhece-te a ti mesmo”, vista por todos aqueles que para lá se dirigiam. Foi essa mesma frase que orientou as investigações filosóficas de Sócrates em busca do autoconhecimento e do conhecimento da verdade. No século XX, foi usada, em sua versão latina (temet nosce), como inscrição sobre a porta do Oráculo nos filmes Matrix (1999) e Matrix Revolutions (2003).

Reflita: Qual o sentido dessa frase? Por que estaria presente na entrada de um templo para onde as pessoas se dirigiam em busca de respostas para suas dúvidas? Você a considera válida ainda hoje?

Adquirir autoconhecimento não é uma tarefa simples; requer que sejamos capazes de identificar nossos desejos, nossas limitações, nossos valores. Você acredita que se conhece? Sabe quais são seus pontos fortes? Sabe como se preservar diante de situações difíceis e estressantes? Já refletiu sobre como todos esses elementos são importantes para que possa fazer suas escolhas e determinar os caminhos que quer seguir? Discuta com os colegas e com o professor essas questões.

 Para aprender

·        A construção da identidade

Autoconhecimento e projeto de vida

A construção de um projeto de vida é uma atividade complexa e relaciona-se diretamente ao autoconhecimento. Antes de buscar respostas em fontes externas, é a compreensão de quem você é, do que você deseja, de quais são suas habilidades e seus pontos a serem aperfeiçoados que melhor pode orientá-lo na determinação dos caminhos que quer trilhar.

A reflexão sobre desejos e objetivos direciona o estabelecimento de metas, o desenvolvimento de projetos e a definição de estratégias. Essa prática pode parecer difícil, especialmente quando se pensa em longo prazo. Mas é possível criar estratégias e estabelecer metas a serem atingidas em diferentes momentos.

Você pode planejar a melhor forma de passar seu próximo fim de semana, o que pretende fazer ao final do Ensino Médio e como deseja que esteja sua vida profissional aos 50 anos. Exercitar essa reflexão é um caminho não só para lidar com suas potencialidades e vocações, mas também para identificar possibilidades e estabelecer objetivos.

É claro que você não precisa definir seu futuro profissional agora, nem estabelecer suas metas pessoais para toda a vida, até porque os sonhos, as necessidades e os desejos podem mudar ao longo do tempo, mas, certamente, o autoconhecimento facilitará a sua trajetória. Pense a respeito das questões propostas a seguir. Você tem respostas para todas? Caso não tenha, registre essa incerteza e qual sua provável causa. As respostas são pessoais, e você não precisará compartilhá-las.

O importante é que reflita a respeito das questões.

- Que tipo de atividade você mais gosta de fazer?

- De que tipo de atividade você não gosta?

- Qual seu objetivo pessoal?

- Qual seu objetivo acadêmico?

- Qual seu objetivo profissional?

- Quais são suas maiores qualidades?

- O que você acredita que deve melhorar em você mesmo?

 

Posicionamento de marca. Você sabe o que é?

Você sabia que, assim como os seres humanos buscam o autoconhecimento para desenvolver suas potencialidades, as empresas também se preocupam com a construção de sua identidade e com a definição de seu posicionamento? Em geral, elas também dão importância à forma como desejam ser reconhecidas e buscam a melhor maneira de se conectar com seu público. Uma das estratégias usadas para isso é determinar seu arquétipo de marca, ou seja, a imagem que as define e por meio da qual desejam estabelecer ligação com o público.

 O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung desenvolveu o conceito de arquétipos em 1919. Segundo ele, são conjuntos de imagens primordiais que estão presentes o tempo todo e em todo o lugar e que estão armazenados no inconsciente coletivo. A partir do século XXI, esse conceito passou a ser amplamente aplicado ao marketing, para que as marcas gerassem maiores e melhores conexões com o consumidor. 

Veja, no quadro a seguir, elementos que caracterizam os arquétipos e exemplos de algumas marcas que mostram a intenção de explorar tais arquétipos. Depois, consulte as páginas dessas marcas em rede social e reflita se as publicações, como um todo, cumprem uma estratégia de marketing coerente com o posicionamento das marcas e a construção de sua identidade. Para isso, analise tanto os aspectos verbais quanto os visuais (fotos, desenhos, vídeos) e anote suas conclusões.


Arquétipo

Elementos característicos

Exemplo

O inocente

Pureza, simplicidade e positividade

Dove

O sábio

Conhecimento, aprendizado e evolução constantes

Unicamp

O herói

Esforço, coragem, dedicação, resiliência, perseverança

Nike

O fora da lei

Rebeldia, inquietação, inovação

Harley Davidson

O explorador

Curiosidade, liberdade, felicidade, plenitude, quebra de rotina

Land Rover

O mago

Mistério, imaginação, magia, coragem e criação de ideias disruptivas

Red Bull

A pessoa comum

Praticidade, eficiência, desejo de pertencimento

Havaianas

O amante

Personalização, exclusividade, sensualidade, ousadia, intimidade

Dior

O bobo da corte

Diversão, despreocupação, humor, tranquilidade

M&M’s

O cuidador

Carinho, afeto, cuidado, humanidade

Médicos Sem Fronteiras

O criador

Engenhosidade, criatividade

Lego

O governante

Liderança, persuasão, comunicação, carisma, força, poder, ostentação

Cartier

 




Os textos a seguir destacam como duas marcas decidiram se posicionar diante de seu público em determinado momento de sua história. Leia-os e assista aos vídeos neles indicados. Depois identifique a qual(is) arquétipo(s) você associa cada uma delas, justificando sua resposta.

 

Texto I

Audi apresenta novo posicionamento no Brasil

Vendo seu público envelhecer, a Audi direciona seus esforços na mídia digital para falar com o público jovem e convencê-lo a ter um carro. Saiba mais.

Em um evento reservado em São Paulo a Audi anunciou para a imprensa um pouco dos seus planos para comunicação e marketing nos próximos meses. No ano em que completa 25 anos no Brasil, a marca anunciou um novo posicionamento e prometeu o maior investimento no digital.

A comunicação da Audi será trabalhada em 4 pilares: Brand Entry, New Premium, Etron e Audi Sport. As duas últimas terão um ar mais aspiracional e devem ajudar a alavancar as vendas das duas primeiras e reforçar o compromisso da marca com a inovação tecnológica e o conforto.

“O Parto” conta a história de uma bebê que estabelece uma relação especial com a Audi desde o dia de seu nascimento. [...]

“A inspiração da campanha foi resgatar a ousadia e a criatividade que sempre estiveram no DNA das ações de marketing da empresa desde a sua chegada ao Brasil, há 25 anos, com um filme que reforça a conexão emocional que existe entre a marca e nossos clientes”, afirma Claudio Rawicz, diretor de comunicação da Audi do Brasil.

“Além disso, essa superprodução inteiramente filmada no Brasil reforça a atitude vanguardista presente em todos os veículos da Audi, também na comunicação, pois trata-se de um filme inspirador, inesperado e de puro entretenimento”, complementa Marcio Avolio, gerente de marketing da Audi do Brasil.

Para cuidar do digital, sai a Wunderman e entra a Cubo CC. Marca e agências enfrentam o problema de ver o consumidor de Audi envelhecer, relatado pela própria companhia durante coletiva. A companhia não falou sobre valores, mas prometeu investir de 40 a 45% da verba em digital.

Outro problema encontrado não só pela Audi, mas por todo setor automotivo é o distanciamento do público jovem do desejo de se ter um carro. Apesar disso, a Audi afirmou que acredita que o jovem quer, sim, comprar um carro. Para isso a companhia se posicionará como uma companhia democrática, porém dentro do segmento premium.

FERREIRA, Matheus. Geek publicitário, 25 fev. 2019. Disponível em: http://geekpublicitario.com.br/34912/novo-posicionamento-audi-brasil/. Acesso em: 13 jul. 2020.

 

https://www.youtube.com/watch?v=vhG6Ln9rYLs

 

Texto II

Natura lança novo posicionamento

Marca convoca a sociedade a fazer mais pelo mundo.

A Natura lançou, na semana passada, o novo posicionamento institucional da marca. Na campanha “O Mundo É Mais Bonito Com Você”, ela convida as pessoas a se tornarem agentes de transformação da sociedade.

Entre os princípios que reforça estão o compartilhamento de riqueza, a não realização de testes em animais, a valorização da diversidade, a redução de resíduos, a escolha de ingredientes vegetais e de fontes renováveis, o cuidado com a origem dos produtos e o combate às mudanças climáticas.

“Com base nos pilares que desde sempre norteiam nossa atuação – a beleza livre de estereótipos, o poder das relações e o desenvolvimento sustentável –, queremos fazer um chamado poderoso para o engajamento da nossa rede na construção de um mundo mais bonito, justo e equilibrado”, afirma Andrea Álvares, vice-presidente de marketing, inovação e sustentabilidade da Natura.

A marca, que foi a primeira do setor a oferecer refis de seus produtos, gera e compartilha valor com uma rede com mais de 1,7 milhão de consultoras na América Latina e as mais de 5 mil famílias de comunidades fornecedoras.

O novo posicionamento envolve tanto consumidoras quanto consultoras. “Queremos ouvir o que elas esperam de uma marca de beleza, construindo um diálogo transparente para que, juntas, possamos seguir na vanguarda da inovação e das melhores práticas na indústria de bens de consumo”, afirma Andrea.

Disponível em: https://cosmeticinnovation.com.br/natura-lanca-novo-posicionamento/.

Acesso em: 13 jul. 2020.

 

https://www.youtube.com/watch?v=BNFZzt4ZCls&t=60s

  

·        Elementos verbais e não verbais na construção de peças publicitárias

Peças publicitárias, de modo geral, unem diferentes linguagens (verbal, visual, sonora) a fim de transmitir ao público os valores da marca ou instituição e seu posicionamento. Portanto, ao lermos e interpretarmos esses textos, a seguir, devemos considerar todos esses elementos e a forma como se relacionam.

 

Atividade prática

A imagem ao lado foi postada nas redes sociais da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras no dia mundial do refugiado (20 de junho de 2020). Observe-a atentamente, discuta as questões propostas com os colegas e o professor e anote as conclusões.



1. Como os personagens presentes na imagem se associam ao tema da postagem?

2. De que forma o cenário reforça a ideia de que os personagens ali representados encontram-se em situação difícil e necessitam de proteção?

3. Cores, tipos e tamanhos de letras e grafismos são recursos que se somam às imagens e ao texto verbal para compor uma peça publicitária. Na peça que você está analisando, o vermelho é uma cor de destaque. Levante hipóteses que expliquem esse fato.

4. De modo geral, peças publicitárias apresentam textos de caráter injuntivo, ou seja, que buscam estimular o leitor a tomar uma determinada atitude. Por isso, é frequente a presença de verbos no modo imperativo. Nessa peça isso não ocorre. Pode-se afirmar que há, implícito, um pedido a quem vê a imagem? Justifique.

5. A cena dialoga com o texto: há pessoas que necessitam de assistência e proteção.

a) Qual o efeito de sentido causado pelo emprego do termo mais em “enfrentando mais riscos”?

b) Qual o sentido da expressão “mais do que nunca” no contexto?

6. A peça publicitária confirma o arquétipo do cuidador como aquele que identifica os Médicos Sem Fronteiras? Justifique.

POSICIONAMENTO DAS MARCAS

Você sabia que, assim como os seres humanos buscam o autoconhecimento para desenvolver suas potencialidades, as empresas também se preocupam com a construção de sua identidade e com a definição de seu posicionamento? Em geral, elas também dão importância à forma como desejam ser reconhecidas e buscam a melhor maneira de se conectar com seu público. Uma das estratégias usadas para isso é determinar seu arquétipo de marca, ou seja, a imagem que as define e por meio da qual desejam estabelecer ligação com o público.

O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung desenvolveu o conceito de arquétipos em 1919. Segundo ele, são conjuntos de imagens primordiais que estão presentes o tempo todo e em todo o lugar e que estão armazenados no inconsciente coletivo. A partir do século XXI, esse conceito passou a ser amplamente aplicado ao marketing, para que as marcas gerassem maiores e melhores conexões com o consumidor. 

Veja, no quadro a seguir, elementos que caracterizam os arquétipos e exemplos de algumas marcas que mostram a intenção de explorar tais arquétipos. Depois, consulte as páginas dessas marcas em rede social e reflita se as publicações, como um todo, cumprem uma estratégia de marketing coerente com o posicionamento das marcas e a construção de sua identidade. Para isso, analise tanto os aspectos verbais quanto os visuais (fotos, desenhos, vídeos) e anote suas conclusões.



Arquétipo

Elementos característicos

Exemplo

O inocente

Pureza, simplicidade e positividade

Dove

O sábio

Conhecimento, aprendizado e evolução constantes

Unicamp

O herói

Esforço, coragem, dedicação, resiliência, perseverança

Nike

O fora da lei

Rebeldia, inquietação, inovação

Harley Davidson

O explorador

Curiosidade, liberdade, felicidade, plenitude, quebra de rotina

Land Rover

O mago

Mistério, imaginação, magia, coragem e criação de ideias disruptivas

Red Bull

A pessoa comum

Praticidade, eficiência, desejo de pertencimento

Havaianas

O amante

Personalização, exclusividade, sensualidade, ousadia, intimidade

Dior

O bobo da corte

Diversão, despreocupação, humor, tranquilidade

M&M’s

O cuidador

Carinho, afeto, cuidado, humanidade

Médicos Sem Fronteiras

O criador

Engenhosidade, criatividade

Lego

O governante

Liderança, persuasão, comunicação, carisma, força, poder, ostentação

Cartier

 


































AUDI

A Audi posiciona-se como uma marca arrojada, que produz um carro moderno, seguro e com tecnologia de ponta, características destacadas, de forma indireta, no vídeo. Dirige-se a um público adulto, jovem, de elevado poder aquisitivo, que valoriza não só a família e o conforto, mas também a segurança, resultante das inovações. Um exemplo de arquétipo explorado pela marca é o do sábio: o que valoriza a evolução, o que busca a perfeição, visando ao bem-estar e à proteção do indivíduo.

É possível indicar outros arquétipos, como o do governante, por exemplo. O importante é que as escolhas tenham coerência com o que se viu no vídeo e que sejam fundamentadas.

 

NATURA

A Natura posiciona-se como uma marca interessada no bem-estar coletivo, destacando a ideia de que todos podem agir de forma positiva no mundo. Dirige-se a um público preocupado com problemas ambientais e sociais e que busca construir uma sociedade mais justa e equilibrada. O arquétipo do cuidador é, portanto, explorado pela marca. É possível também identificar características arquetípicas do sábio (conhecimento, evolução) e da pessoa comum (praticidade, eficiência, desejo de pertencimento).

 

 

MSF

1. Um homem adulto caminha próximo de uma linha férrea carregando uma criança e várias sacolas. Os personagens, vestidos com simplicidade, estão em deslocamento e parecem passar por dificuldades, o que se assemelha à situação vivida por refugiados e migrantes.

2. O cenário parece pouco acolhedor: vagão de carga de aspecto descuidado e iluminação sombria na direção para onde os personagens se dirigem, simbolizando, metaforicamente, um futuro pouco promissor.

3. O vermelho é cor intimamente relacionada ao sangue e, portanto, à vida ou à ausência dela, e a peça destaca a necessidade de proteção para a garantia da vida e do bem-estar de refugiados e migrantes. Além disso, a cor está presente na logomarca da instituição, remetendo, portanto, à sua identidade visual.

4. Embora não esteja explícito, pode-se perceber que a peça visa despertar a empatia e a solidariedade. Ao destacar que refugiados e migrantes precisam de assistência e proteção, estimula a atuação do receptor para a minimização dos problemas apontados.

5.

a) O termo mais indica um agravamento da situação vivida por refugiados e migrantes.

b) A expressão “mais do que nunca” indica a urgência da tomada de medidas protetivas. Destaque o papel persuasivo do termo (item a) e da expressão, que, ao enfatizarem o drama de refugiados e migrantes, intensificam o pedido de ajuda, implícito na peça publicitária.

6. A peça destaca a preocupação dos Médicos Sem Fronteiras com a vida humana, que deve ser tratada com respeito e cuidado, o que está diretamente relacionado ao arquétipo do cuidador.


MATÉRIA RELACIONADA AO LIVRO "CEM ANOS DE SOLIDÃO"

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