15 dezembro 2024

SARESP 2024 - 1ª SÉRIE B

- Para responder às questões 1 a 3, leia um trecho do livro A terra dos mil povos, do escritor e pensador indígena Kaká Werá Jecupé -

 

Segundo os historiadores, quando Cristóvão Colombo saiu da Espanha com destino à Índia e chegou à América, enganou-se, chamando os filhos desta terra de índios. E o termo “índio” acabou sendo, com o tempo, adotado para designar todos os habitantes das Américas.

No Brasil, no entanto, no início do chamado “descobrimento”, os povos daqui eram chamados “negros” – por não serem brancos como os portugueses, franceses, holandeses e espanhóis que aqui transitavam e por lembrarem os africanos, já conhecidos daqueles povos. Eram os negros da terra, assim conhecidos nos primeiros séculos após a chegada dos portugueses, principalmente na região de São Paulo. Contudo, a nomeação variava de lugar para lugar. Na região baiana, onde eram escraviza- dos ou aliciados para extrair o pau-brasil, ficaram conheci- dos como “brasis” ou “brasilienses”. Ou seja, gente da terra do pau-brasil. Os nomes variavam também de acordo com o povo, a etnia.

Kaká Werá Jecupé. A terra dos mil povos: história indígena do Brasil contada por um índio, 2020

 

QUESTÃO 01

De acordo com Kaká Werá Jecupé,

a) os colonizadores portugueses denominaram os habitantes originários do Brasil de “índios” buscando desfazer o equívoco cometido por Cristóvão Colombo.

b) os habitantes originários do Brasil foram denominados “negros” por conviverem harmonicamente com os povos africanos que aqui transitavam.

c) Cristóvão Colombo denominou os habitantes originários do Brasil de “índios” por não serem brancos como os europeus.

d) Cristóvão Colombo denominou os habitantes originários da América de “negros” por lembrarem os povos africanos.

e) os habitantes originários do Brasil foram denominados “negros” por lembrarem os povos africanos, já conhecidos dos colonizadores portugueses.

 

QUESTÃO 02

“No Brasil, no entanto, no início do chamado “descobrimento”, os povos daqui eram chamados “negros” – por não serem brancos como os portugueses, franceses, holandeses e espanhóis que aqui transitavam e por lembrarem os africanos, já conhecidos daqueles povos.” (2º parágrafo)

Considerando o contexto, a locução conjuntiva destacada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:

a) além disso.

b) contudo.

c) por conseguinte.

d) portanto.

e) em razão disso.

 

QUESTÃO 03

Os termos destacados em negrito no início do 2º parágrafo do texto referem-se, respectivamente, a

a) “Brasil” e “africanos”.

b) “América” e “africanos”.

c) “América” e “portugueses, franceses, holandeses e espanhóis”.

d) “descobrimento” e “africanos”.

e) “Brasil” e “portugueses, franceses, holandeses e espanhóis”.

 

- Para responder às questões 4 a 8, leia o trecho do romance O Guarani, do escritor José de Alencar. -

 

Tudo era água e céu. A inundação tinha coberto as margens do rio até onde a vista podia alcançar. A tempestade continuava ainda ao longo de toda a cordilheira, que aparecia coberta por um nevoeiro escuro; mas o céu, azul e límpido, sorria mirando-se no espelho das águas. A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura¹ banhando-se nas águas da corrente; as palmas² que se abriam formavam no centro um berço mimoso³, onde os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu para ambos uma só morte, pois uma só era a sua vida.

– Podemos morrer, meu amigo! disse ela com uma expressão sublime.

Peri estremeceu; ainda nessa hora suprema seu espírito revoltava-se contra aquela ideia, e não podia conceber que a vida de sua senhora tivesse de perecer como a de um simples mortal.

– Não! exclamou ele. Tu não podes morrer.

A menina sorriu docemente.

– Olha! disse ela com a sua voz maviosa4, a água sobe, sobe...

– Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.

– Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri. Mas é Deus... É o seu poder infinito!

Então passou-se sobre esse vasto deserto de água e céu uma cena estupenda, heroica, sobre-humana. Peri alucinado suspendeu-se aos cipós que se entrelaçavam pelos ramos das árvores já cobertas de água, e com esforço desesperado cingindo5 o tronco da palmeira nos seus braços hirtos6, abalou-o até as raízes. Luta terrível, espantosa: luta da vida contra a matéria; luta do homem contra a terra; luta da força contra a imobilidade. Ambos, árvore e homem, embalançaram-se no seio das águas: a haste oscilou; as raízes desprenderam-se da terra já minada profundamente pela torrente. Peri estava de novo sentado junto de sua senhora quase inanimada: e, tomando-a nos braços, disse-lhe com um acento de ventura suprema: – Tu viverás!...

Cecília abriu os olhos, e vendo seu amigo junto dela, ouvindo ainda suas palavras, sentiu o enlevo que deve ser o gozo da vida eterna. Ela embebeu os olhos nos olhos de seu amigo, e lânguida7 reclinou a loura fronte. O hálito ar- dente de Peri bafejou-lhe a face. Fez-se no semblante da virgem um ninho de castos8 rubores e límpidos sorrisos: os lábios abriram como as asas purpúreas de um beijo soltando o voo. A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia... E sumiu-se no horizonte.

José de Alencar. O guarani, 1999. Adaptado

¹ ilha de verdura: ilha verde.

2 palmas: folhas da palmeira.

3 mimoso: gracioso.

4 maviosa: comovente.

5 cingindo: envolvendo fortemente.

6 hirtos: fortes.

7 lânguida: debilitada.

8 castos: inocentes, puros.

 

QUESTÃO 04

A descrição idealizada da figura feminina, traço recorrente da estética romântica, está bem exemplificada no seguinte trecho:

a) “A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura banhando-se nas águas da corrente; as palmas que se abriam formavam no centro um berço mimoso” (1º parágrafo).

b) “Peri estava de novo sentado junto de sua senhora quase inanimada: e, tomando-a nos braços, disse-lhe com um acento de ventura suprema: — Tu viverás!...” (9º parágrafo).

c) “Fez-se no semblante da virgem um ninho de castos rubores e límpidos sorrisos: os lábios abriram como as asas purpúreas de um beijo soltando o voo” (10º parágrafo).

d) “A tempestade continuava ainda ao longo de toda a cordilheira, que aparecia coberta por um nevoeiro es- curo; mas o céu, azul e límpido, sorria mirando-se no espelho das águas” (1º parágrafo).

e) “Então passou-se sobre esse vasto deserto de água e céu uma cena estupenda, heroica, sobre-humana” (9º parágrafo).

 

QUESTÃO 05

“Peri estremeceu; ainda nessa hora suprema seu espírito revoltava-se contra aquela ideia, e não podia conceber que a vida de sua senhora tivesse de perecer como a de um simples mortal.” (3º parágrafo)

Para evitar a sua repetição, José de Alencar omite nesse parágrafo um substantivo, que pode facilmente ser subentendido pelo contexto. Trata-se do substantivo

a) “hora”.

b) “vida”.

c) “espírito”.

d) “ideia”.

e) “senhora”.

 

QUESTÃO 06

Verifica-se o emprego de palavra formada com prefixo que exprime ideia de reciprocidade no seguinte trecho:

a) “cipós que se entrelaçavam pelos ramos das árvores” (9º parágrafo).

b) “o céu, azul e límpido, sorria mirando-se no espelho das águas” (1º parágrafo).

c) “as raízes desprenderam-se da terra” (9º parágrafo).

d) “enlevo que deve ser o gozo da vida eterna” (10º parágrafo).

e) “os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu” (1º parágrafo).

 

QUESTÃO 07

Verificam-se as vozes do narrador e de um dos personagens no seguinte trecho:

a) “– Podemos morrer, meu amigo! disse ela com uma expressão sublime.” (2º parágrafo)

b) “O hálito ardente de Peri bafejou-lhe a face.” (10º parágrafo)

c) “A inundação tinha coberto as margens do rio até onde a vista podia alcançar.” (1º parágrafo)

d) “– Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.” (7º parágrafo)

e) “A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia...” (10º parágrafo)

 

QUESTÃO 08

“Peri vencerá a água” (7º parágrafo).

Transposto para a voz passiva, o trecho acima assume a seguinte redação:

a) A água fora vencida por Peri.

b) A água venceria Peri.

c) A água vencera Peri.

d) A água será vencida por Peri.

e) A água seria vencida por Peri.

 

QUESTÃO 09

Examine a tirinha do cartunista Jean Galvão, publicada em sua conta no Instagram em 25.07.2024.

 


Para produzir o efeito de humor da tirinha, o cartunista explora o seguinte recurso expressivo:

a) personificação: a atribuição de sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais ou a entes abstratos.

b) eufemismo: o emprego de palavra ou expressão no lugar de outra palavra ou expressão considerada desagradável, grosseira.

c) antítese: a oposição, em uma mesma expressão ou frase, de duas palavras de sentido contrário.

d) intertextualidade: a referência que um texto faz a outro texto já existente, tomando-o como modelo ou ponto de partida.

e) ambiguidade: a presença, num texto, de palavra ou expressão que pode significar coisas diferentes, admitir mais de uma leitura. 

 

- Para responder às questões 10 a 12, leia o soneto do poeta árcade Silva Alvarenga (1749-1814) -

 

Eu vi Marfida sobre a mão formosa

Estar em doce sono descansando,

Quando o sol para a terra ia inclinando

Os brandos lírios, a vermelha rosa.

 

Eu vi Cupido¹ a aljava2 vigorosa

Prostrar3-lhe aos pés e, as asas levantando,

Com leve som está-la adormentando4

E refrescar-lhe a maçã calmosa5.

 

“Ó quanto injusto és, cruel Cupido!”,

Então clamei, de pranto lastimoso

Deixando o triste rosto umedecido.

 

“A quem zomba de ti buscas repouso,

E a mim, que ao teu poder estou rendido,

Fazes que viva triste e cuidadoso6.”

Silva Alvarenga. Obras poéticas: poemas líricos, 2005

¹ Deus do amor, representado com asas e provido de arco e flechas, para acertar os corações.

² Estojo em que se guardam flechas.

3 Lançar.

4 Fazendo dormir.

5 Rosto aquecido.

6 Angustiado. 

 

QUESTÃO 10

Depreende-se do soneto que

a) o eu lírico zomba de Marfida.

b) o eu lírico zomba de Marfida e de Cupido.

c) Marfida zomba de Cupido.

d) o eu lírico zomba de Cupido.

e) Cupido zomba de Marfida.

 

QUESTÃO 11

Uma característica da estética árcade presente nesse soneto é

a) a temática do “carpe diem” (“aproveita o dia”), conforme se pode observar em “E a mim, que ao teu poder estou rendido, / Fazes que viva triste e cuidadoso.” (4ª estrofe).

b) a temática do “memento mori” (“Lembra-te de que morrerás”), conforme se pode observar em “Eu vi Marfida sobre a mão formosa / Estar em doce sono descansando,” (1ª estrofe).

c) a rigorosa contenção lírica, conforme se pode observar em “Então clamei, de pranto lastimoso / Deixando o triste rosto umedecido.” (3ª estrofe).

d) a figuração de um “locus amoenus” (lugar aprazível), conforme se pode observar em “Quando o sol para a terra ia inclinando / Os brandos lírios, a vermelha rosa.” (1ª estrofe).

e) a descrição de uma paisagem bucólica, conforme se pode observar em “E a mim, que ao teu poder estou rendido, / Fazes que viva triste e cuidadoso.” (4ª estrofe).

 

QUESTÃO 12

A chamada “rima pobre” é aquela que ocorre entre palavras de mesma classe gramatical, a exemplo do se verifica em:

a) “vigorosa”/“calmosa” (2ª estrofe).

b) “lastimoso”/“repouso” (3ª/4ª estrofes).

c) “Cupido”/“umedecido” (3ª estrofe).

d) “formosa”/“rosa” (1ª estrofe).

e) “repouso”/“cuidadoso” (4ª estrofe).

 

- Leia um fragmento da crônica “Supersticioso, eu?”, de Ferreira Gullar, para responder às questões 13 a 15. -

 

Não sou supersticioso. É claro que, se vou pela rua e vejo uma escada em meu caminho, não passo embaixo dela, não porque ache que dá azar, mas por temer que caia alguma coisa em minha cabeça. Do mesmo modo com relação ao número 13, de que os americanos têm tanto medo que muitos de seus edifícios não têm o décimo terceiro andar: pula do décimo segundo para o décimo quarto. E quando junta esse azarado número à sexta-feira, aí tem gente que nem sai de casa: sexta-feira treze! Deus me livre e guarde! Pois eu não, estou pouco ligando. Bom, se puder tomar o avião na quinta-feira ou no sábado, prefiro. Mas não por superstição, é que não vou dar chance ao azar...

Mas, como disse, supersticioso não sou. É verdade que algumas coisas me deixam grilado, como certas coincidências. Por exemplo, tenho observado que, toda vez que vou cruzar a rua fora do sinal, vem sempre alguém em sentido contrário e na minha exata direção! Que isso aconteça uma vez ou outra, tudo bem, mas todas as vezes deixa o cara cabreiro.

Ferreira Gullar. Crônicas para jovens, 2014. Adaptado

 

QUESTÃO 13

A incoerência entre as atitudes do narrador e sua afirmação de que não é supersticioso é explicitada no trecho:

a) “tenho observado que, toda vez que vou cruzar a rua fora do sinal” (2° parágrafo)

b) “aí tem gente que nem sai de casa: sexta-feira treze!” (1° parágrafo)

c) “Mas não por superstição, é que não vou dar chance ao azar...” (1° parágrafo)

d) “não têm o décimo terceiro andar: pula do décimo segundo para o décimo quarto”. (1° parágrafo)

e) “Que isso aconteça uma vez ou outra, tudo bem...” (2° parágrafo)

 

QUESTÃO 14

No trecho “Que isso aconteça uma vez ou outra, tudo bem...” (2º parágrafo), o vocábulo destacado está no mesmo modo e tempo do verbo destacado em:

a) ... pula do décimo segundo para o décimo quarto. (1º parágrafo)

b) ... não passo embaixo dela, não porque ache que dá azar... (1º parágrafo)

c) Pois eu não, estou pouco ligando. (1º parágrafo)

d) Bom, se puder tomar o avião na quinta-feira ou no sábado... (1º parágrafo)

e) ... toda vez que vou cruzar a rua fora do sinal... (2º parágrafo)

 

QUESTÃO 15

No trecho “Mas, como disse, supersticioso não sou” (2° parágrafo), o vocábulo destacado pode ser corretamente substituído por:

a) Contudo

b) Pois

c) Logo

d) Caso

e) Embora 

 

- Leia o texto para responder às questões 16 e 17 -

O que é um nome? Pessoas usam nomes únicos para se referirem umas às outras, e nós somos uma das poucas espécies de animais a fazer isso, sendo os golfinhos-

-raiz-de-garrafa outra. Procurar mais animais com nomes e investigar como eles os utilizam pode ajudar a melhorar a compreensão dos cientistas sobre a fauna e sobre nós mesmos.

Como pesquisadores de elefantes que têm observado elefantes selvagens há anos, meus colegas e eu conhecemos esses animais como indivíduos, e nós inventamos nomes para eles a fim de que isso nos ajude a lembrar quem é quem. Os elefantes em questão vivem livremente na natureza e, claro, não têm consciência dos nomes que nós lhes damos.

Mas, em um novo estudo publicado em uma revista científica, nós encontramos evidências de que elefantes têm seus próprios nomes e os utilizam para chamar uns aos outros. Essa pesquisa coloca os elefantes entre o número muito reduzido de espécies cujos membros se referem uns aos outros dessa maneira, e isso tem implicações no entendimento de cientistas quanto à inteligência animal e quanto às origens evolutivas da linguagem.

Mickey Pardo. https://www.nexojornal.com.br/externo/. 26.07.2024. Adaptado

 

QUESTÃO 16

De acordo com o texto, um estudo científico recém-publicado indica que os elefantes

a) são capazes de compreender e memorizar os nomes que, em suas pesquisas, os cientistas lhes atribuem.

b) utilizam sons similares aos produzidos pelos seres humanos, mas não chegam a se comunicar por meio deles.

c) reproduzem com precisão e clareza os sons que animais de outras espécies utilizam em sua comunicação.

d) criam e utilizam em sua comunicação sons que, assim como ocorre em outras espécies, funcionam como nomes.

e) inventam diferentes palavras e estabelecem comunicação verbal semelhante à dos golfinhos raiz-de-garrafa.

 

QUESTÃO 17

Retoma um termo mencionado anteriormente o vocábulo destacado em:

a) ... e nós inventamos nomes para eles a fim de que isso nos ajude a lembrar quem é quem. (2º parágrafo)

b) ... melhorar a compreensão dos cientistas sobre a fauna e sobre nós mesmos. (1º parágrafo)

c) Essa pesquisa coloca os elefantes entre o número muito reduzido de espécies... (3º parágrafo)

d) ... nós somos uma das poucas espécies de animais a fazer isso, sendo os golfinhos-raiz-de-garrafa outra. (1º parágrafo)

e) Procurar mais animais com nomes e investigar como eles os utilizam pode ajudar... (1º parágrafo)

 

QUESTÃO 18

Leia uma estrofe de “Os poemas”, de Mario Quintana, para responder à questão.

Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

 

A figura de linguagem presente no trecho destacado é

a) a hipérbole.

b) a metáfora.

c) a ironia.

d) a comparação.

e) o eufemismo.

 

- Leia o texto para responder às questões 19 e 20 -

Should children be prohibited from using social media?

Prime Minister Anthony Albanese has announced plans for a social media ban for children in Australia. The planned changes would decide on a minimum age − between 14 and 16 − for the use of social media. He said the impact of the sites on young people is causing “harm”, and that they should be outside playing sport instead.

         However, not everyone agrees with the plan. Some experts worry that children may be excluded from participating in the digital world or may try to hide their online activity. Also, campaigners have argued that rather than stopping young people using social media altogether, the pressure should be on social media companies to do more to protect young users.

https://www.bbc.co.uk/. Acesso em 22.09.2024. Adaptado

harm: prejudicar

altogether: completamente

 

QUESTÃO 19

O texto evidencia a intenção do governo australiano no que diz respeito a

a) fiscalizar o acesso de adolescentes entre 14 e 16 anos às redes sociais.

b) promover ações esportivas para diminuir o tempo das crianças nas redes sociais.

c) conscientizar a população sobre os impactos das redes sociais nas crianças.

d) estabelecer uma idade mínima para uso das redes sociais.

e) limitar o tempo de uso das redes sociais por crianças.

 

QUESTÃO 20

Um problema apontado pelos opositores ao plano do governo australiano é

a) o isolamento social decorrente da dificuldade de acesso às redes sociais.

b) a escassez de programas que visam à educação digital dos jovens.

c) a inexistência de regulamentação quanto à proteção de dados.

d) a falta de medidas de proteção aos jovens usuários de mídias sociais.

e) a insuficiência de investimentos em ferramentas de geração de conteúdo. 

 

QUESTÃO 21

Wake up America

Everything I read

Global warming, going green

I don’t know what all this means

But it seems to be saying

 

Wake up America

We’re all in this together

It’s our home so let’s take care of it

You know that you want to

You know that you got to

(Miley Cyrus. https://www.azlyrics.com/lyricfind.com/.Acesso em 07.09.2024)

 

 


O trecho da música de Miley Cyrus e a citação do ex-presidente norte-americano Barack Obama se relacionam por destacarem a ideia de

a) nacionalismo.

b) impotência.

c) intervenção.

d) ousadia.

e) desesperança.

 

QUESTÃO 22 

Gabriel Medina: Meet the athlete

Brazilian surfing star Gabriel Medina was born to surf. He is 30 years old and was born on December 22, 1993. He is from Maresias, Brazil, a small beach-side town located several hours east of the country’s largest city, Sao Paulo. Medina started surfing when he was 8 years old. After his parents got divorced, he was introduced to surfing by his stepfather Charlao, who was an amateur surfer himself. Charlao encouraged Medina to begin surfing, kickstarting his interest in the sport. He learned to surf in his costal hometown of Maresias.

He has a brother named Felipe and a younger sister named Sophia. Like Medina, Sophia is a talented surfer. Between 2021 and 2022, Gabriel Medina took a break from surfing to focus on his mental health. He has been open about his battle with depression and has shared that the break allowed him to return to the sport with a renewed determination.

https://www.nbcolympics.com/. Acesso em 07.10.2024. Adaptado

 

Ao escrever sobre o medalhista olímpico Gabriel Medina, o autor do texto

a) apresenta um perfil biográfico do atleta.

b) destaca o bom relacionamento do atleta com a família.

c) descreve a rotina atual do atleta na cidade de Maresias.

d) compara as habilidades do atleta com as do padrasto e da irmã.

e) identifica as principais habilidades do atleta no surf.

 

QUESTÃO 23

 


Para minimizar os impactos à saúde causados pela fumaça de incêndios florestais, a postagem recomenda à população

a) o cuidado com a hidratação.

b) o uso de aparelhos de ar-condicionado.

c) a permanência em locais arejados.

d) a utilização de máscaras de proteção.

e) a restrição à prática de exercícios físicos ao ar livre. 

 

QUESTÃO 24

 


O autor da charge faz uma crítica

a) ao uso da Inteligência artificial na geração de conteúdo.

b) à atuação significativa da inteligência artificial no mercado de trabalho.

c) à dependência da inteligência artificial aos seres humanos.

d) à desigualdade digital causada pelo surgimento da inteligência artificial.

e) ao predomínio da inteligência artificial na sociedade. 








 

1

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B

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A

C

D

A

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B

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A

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24

D

B

B

E

C

A

 


PET PEEVES

A) What drives you crazy? B) Exchange ideas in small groups. - Tell each other about your pet peeves. You may say:              * It d...