18 fevereiro 2024

SEPARAÇÃO DE ORAÇÕES

No texto abaixo, você encontrará 8 frases. Reescreva o trecho colocando os pontos onde necessário.

 TEXTO 1

A adolescência é realmente um tempo tumultuado na vida de qualquer um fora as mudanças que rolam no nosso corpo, tem todas as mudanças que acontecem na nossa vida muitos entram no ensino médio, outros enfrentam a faculdade, poucos deles começam o ensino universitário, mas tem uma galera que, no meio de tanta confusão, ainda opta por mais uma grande mudança: sair de casa deixar a casa dos pais é uma decisão das mais importantes e isso ocorre por vários motivos é preciso estar certo sobre o que isso representa e o que está em jogo e o que está na parada é a sua própria vida, o seu próprio futuro dessa forma, muitos jovens decidem sair de casa para estudar em outras cidades e até mesmo em outros países mas responsabilidade e independência não são qualidades que surgem no momento em que você coloca o pé pra fora da casa dos pais mesmo que você tenha a ajuda de seus pais (financeira ou de qualquer outro tipo), você terá que levar a sua vida sozinho, fazendo as suas escolhas, tomando as suas decisões e definindo seu grupo de amigos e suas atividades.



- No texto abaixo, você encontrará 7 frases. Reescreva o trecho colocando os pontos onde necessário.


TEXTO 2

A compra de um filhote requer uma deliberação séria e uma análise cuidadosa todos os filhotes são atraentes e difíceis de resistir, porém jamais se deve comprar qualquer animal por impulso primeiro deve-se decidir se um filhote realmente é desejado, lembrando que dentro de um ano ele estará crescido e adulto, devendo viver por mais doze ou treze anos o cão precisa ser abrigado, alimentado, vacinado e cuidado durante esse tempo, na doença ou na saúde, cada dia de cada ano, inclusive durante seus feriados uma vez que você assumiu a responsabilidade de um filhote e aceitou-o em sua casa, ela nunca mais será tão limpa, asseada e arrumada, e seu jardim também poderá sofrer um pouco na coluna de crédito, por outro lado, um filhote dará uma outra dimensão à sua vida e para algumas pessoas solitárias um cão pode ser uma razão a mais para viver um cão pode ser um transtorno, uma despesa adicional, uma prisão, mas pode ser também um companheiro leal e amigo, um guarda, ou, através de um mundo das exposições, um meio de fazer novos amigos e construir um passatempo agradável e divertido.

ESCRITA CRIATIVA

 

A Alma e o coração da baleia

 

Neil Philip

 

            Era uma vez um corvo muito bobo e convencido que voou para bem longe e foi parar no mar. Exausto de tanto bater as asas, procurou um lugar para descansar, mas não avistou nenhum pedaço de terra no meio de toda aquela água. “Vou morrer afogado”, suspirou, já sem forças para continuar voando. Nesse exato momento uma enorme baleia subiu à tona, e o corvo, sem pensar duas vezes, mergulhou naquela bocarra aberta.

            Foi parar na barriga da baleia, onde, para seu espanto, deparou-se com uma casa muito limpa e confortável, bem iluminada e quentinha.

            Uma jovem estava sentada na cama, segurando uma lanterna. “Fique à vontade”, disse ela amavelmente. “Mas, por favor, nunca toque em minha lanterna”.

            O corvo, feliz da vida, prometeu que jamais faria tal coisa.

            A moça parecia inquieta. A todo instante se levantava, ia até a porta e voltava a sentar na cama. “Algum problema?”, o corvo perguntou. “Não...”, ela respondeu. “É só a vida... A vida e o ar que se respira”.

            O corvo estava morrendo de curiosidade. Assim, quando a jovem foi até a porta, resolveu tocar na lanterna para ver o que acontecia. E aconteceu que a moça caiu estatelada na sua frente e a luz se apagou.

            O mal estava feito. A casa ficou fria e escura, o cheiro de gordura e sangue deixou o corvo enjoado. Inutilmente ele procurou a porta para sair dali e, cada vez mais nervoso, começou a se coçar de tal modo que arrancou todas as penas. “Agora é que vou morrer congelado”, choramingou, tremendo até os ossos.

            A moça era a alma da baleia, que a impelia para a porta toda vez que enchia os pulmões de ar. Seu coração era a lanterna acesa. Quando o corvo a tocou, a chama se extinguiu. Agora a baleia estava morta e guardava em seu interior o pássaro intrometido.

            Depois de muito chorar e pensar, o corvo finalmente conseguiu sair das escuras entranhas e sentou no dorso daquele imenso defunto. Ensebado, sujo, depenado, era uma tristíssima figura.

            A baleia morta ficou flutuando no mar até que desabou uma tempestade e as ondas a empurraram para a praia. Quando a chuva parou, alguns pescadores saíram para trabalhar e viram a baleia. O corvo também os viu e se transformou num homenzinho feio e estropiado.

            Então, em vez de confirmar que se intrometera onde não fora chamado e destruíra algo belo que não conseguira compreender, pôs se a gritar: “Eu matei a baleia! Matei a baleia!” E assim se tornou um grande homem entre seus pares.

 


ATIVIDADE:

Você deverá reescrever o texto três vezes. Em cada uma delas, faça o que se pede:

a)      Faça um resumo da história, de aproximadamente 15 linhas;

b)      Faça um resumo da história, de aproximadamente 15 linhas, em que a menina seja a narradora;

c)      Faça um resumo da história, de aproximadamente 15 linhas, em que o corvo seja o narrador;

RESPONDA:

d)      Qual a diferença do final da história quando contada pela menina e a contada pelo corvo?

e)      Explique o título da história.

13 fevereiro 2024

DOIS IRMÃOS: INTRODUÇÃO À OBRA & VOCABULÁRIO

 





Gênero do livro:

Romance de costumes: uma obra de ficção que recria um mundo social, levando com minuciosa observação detalhada aos costumes, valores e morais de uma sociedade.

Cenário:

Maior parte da história é narrada na cidade de Manaus, porém menção ao Líbano e à cidade de São Paulo.

Tempo:
Oscilação entre passado e presente.

Enredo:

A relação conturbada entre dois irmãos gêmeos de uma família que vive em Manaus. O romance apresenta situações de ciúme, rancor, inveja, desejo, orgulho e morte. O amor incestuoso, apesar de não estar explícito, pode ser percebido pelo amor doentio da mãe pelo filho mais novo: ela o quer só para si, ignorando o próprio marido. Na mesma linha, pode-se perceber a relação da irmã com os irmãos.

Narrador:

Onisciente intruso, onisciente neutro, narrador testemunha, narrador protagonista

Temas:

>> A família

- Conturbada

- Afeto, apoio e carinhos são vistos como exclusividade de poucos;

- Reclusão: viagem para o Líbano;

- Desunião: em situações de problema, sempre recorrem a outras pessoas, nunca a membros da família.

>> Identidade:

- O narrador quer desvendar o passado;

- Omar e suas farras;

- A relação da mãe com o filho mais novo;

- Domingas e suas esculturas de madeira;

- Yakub e sua relação com os estudos.

>> Memórias:

- A compreensão dos fatos se dá pela retomada das memórias

>> A casa

- Opera como retrato dos próprios habitantes. O destino da casa demolida é o mesmo da família.








VOCABULÁRIO POR ORDEM DE APARECIMENTO

 

- Capítulo 1

portaló = abertura

farnel = bolsa

Careiro = cidade da região

ralho = censura

estriado = partido

macadame = pedregulho

curica = pássaro

lacrau = escorpião

cunhatã = mulher jovem

lacônico = sucinto

circunspecto = sério

urdir = tramar

osga = lagartixa

gazear = faltar à aula

très raisonnable = muito sensato

dândi = sujeito afetado

átimo = instante

loa = louvor, elogio

carnadura = natureza

petardo = chute

bedel = censor

espicaçar = atormentar

garboso = elegante

irrisão = zombaria

parca = pequena

indômito = bravo

- Capítulo 2

regatão = negociante

gazal = poema curto

sufi = sábio

flâneur = vadio

melopeia = ritmo

algaravia = palavras de idiomas diferentes

acepipe = iguaria

taule = tipo de gamão

- Capítulo 3

surata = capítulo do Alcorão

lesão = bobo

siderado = perturbado

compleição = estrutura corporal

paraná = canal que liga dois rios

- Capítulo 4

coibir = reprimir

ajuri = trabalho coletivo, serviço comunitário

gambeiro = faz-tudo

moqueado = sapecado, curtido

tapera = casa

sôfrego = ansioso

platibanda = beiral

caboca = cabocla

zarelhar = bisbilhotar

cascavilhar = vasculhar

absorto = distraído

escorjado = contorcido

lagrimar = chorar

escornar = desprezar

regatão = negociante

missivista = escritor

salamaleques = cumprimentos exagerados

tabique = divisória

gazear = faltar à aula

lupanar = prostíbulo

- Capítulo 5

 altaneiro = arrogante

resoluto = decidido

sofreguidão = impaciência

emborcado = vazio

aningal = aguapé

jaraqui = tipo de peixe

fortuito = casual

refratário = rebelde

embevecido = extasiado

empetecar = enfeitar-se

carnadura = musculatura

arak = bebida

banzeiro = vento forte

aviltado = humilhado

loa = elogio

de viés = diagonalmente

refestelar-se = divertir-se

filantropia = generosidade

sanha = furor, ímpeto

malhadeira = rede

terçado = espada

 corricar = pescar

exíguo = pequeno

enredar-se = envolver-se

conjectura = suposição

estúrdia = de quem tem culpa

esgazeado = desbotado

insone = sem dormir

estocada = surpresa

enlevo = êxtase

cascavilhar = vasculhar

gatear = roubar

tajá = tipo de planta

alcaguete = cafetão

moquiço = casebre

perscrutar = investigar

jamaxi = cesto

pelame = curtume

levantina = Zana >> Levante = oriente, onde o sol se levanta

descalabro = derrota

embiocar = retirar-se

santimônia = falsa pureza

- Capítulo 6

 mandrião = preguiçoso

babugem = restos

xexéu = fedido

guariba/guaribão = macaco

crajiru = planta anti-inflamatória

matreiro = manhoso

tabique = casa de madeira

cafua = cafundó, lugar distante

troncho = desajeitado

bataleão = barco

areal = praia

tajá = planta

tijupá = abrigo de palhas

charivari = gritaria

adejo = voo

lupanar = prostíbulo

embevecido = extasiado

guenzo = desajeitado

paraná = canal que liga dois rios

maromba = plataforma para bois durante inundações

malhadeira = rede

 extenuado = cansado

laysh = por que

estentor = voz forte

melopeia = música

matrinxã = peixe

reimoso = que faz mal

malinar = fazer maldade

atroz = cruel

paul = madeira

gazal = poema curto

tracajá = tartaruga

banzeiro = vento

espadaúdo = encorpado

feridento = cheio de feridas

trapiche = cais

autômato = robô

comiseração = compaixão

caramanchão = tenda

lufada = sopro

meandro = intriga

pinotear = repetir

- Capítulo 7

 preleção = discurso

j’ai dis: que cherchent-ils est au ciel tous ces aveugles? = Eu disse: o que todos esses cegos procuram no céu?

sanha = fúria

espicaçar = atormentar

imolado = morto

inapetência = falta de apetite

paxá = pessoa ilustre

exasperado = irritado

 apinhado = cheio

baioneta = arma

faina = trabalho

terçado = facão

malinar = fazer maldade

poronga = lamparina

mourejar = trabalhar sem descanso

ralhar = gritar

alguidar = bacia

- Capítulo 8

 mourejar = trabalhar sem descanso

impingem = feridas na pele

apoquentar = incomodar-se

leseira = preguiça

terçado = facão

dístico = poema

 increpar = acusar

mucura = gambá

lupanar = prostíbulo

pachorrento = vagaroso

azáfama = atividade intensa

- Capítulo 9

 trapiche = cais

 sem preâmbulo = de forma direta

- Capítulo 10

 bulício = grande movimento de pessoas

 

- Capítulo 11

 tugúrio = casa humilde

 

- Capítulo 12

 mulateiro = árvore

meganha = tipo de segurança, policial

 muçu = peixe

 


RUN FOR IT

 





DEPOIS DAS DIGITAIS E DOS OLHOS, SUA PEGADA DIRÁ QUEM É VOCÊ

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