A vinda da família real ao Brasil, em 1808, gerou
uma série de eventos ligados à modernização da cidade do Rio de Janeiro e,
consequentemente, de todo o país.
Um dos avanços conquistados com a chegada da
Corte portuguesa ao Brasil foi a criação da imprensa nacional, fato que
propiciou o surgimento de periódicos que começaram a circular a partir da
primeira década do século XIX.
Leia este texto do site Imprensa Nacional:
A Imprensa Nacional nasceu por decreto do
príncipe regente D. João, em 13 de maio de 1808, com o nome de Impressão Régia.
Recebeu, no decorrer dos anos, novos nomes: Real Officina Typographica,
Tipographia Nacional, Tipographia Imperial, Imprensa Nacional, Departamento de
Imprensa Nacional, e, novamente, Imprensa Nacional.
A partir de dois rudimentares prelos iniciais e
28 caixas de tipos que vieram de Portugal a bordo da nau Medusa, integrante da
frota que trouxe a Família Real Portuguesa, a Imprensa Nacional orgulhosamente
ostenta uma singular história de serviços ao país, tanto em sua missão de
registrar diariamente a vida administrativa do Brasil pelo Diário Oficial da União como por ser órgão de substantiva
importância no plano cultural.
A história dos mais de 200 anos dessa instituição
pública, uma das mais antigas do país, confunde-se com a História do Brasil e
pontua o desenvolvimento da informação e da cultura do país. Foi a Imprensa
Nacional que fez surgir a imprensa no Brasil, em 13 de maio de 1808, e o
primeiro jornal impresso no país, a Gazeta
do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1808, além disso, teve sólida
presença como casa editora até o ano 2000. Ou seja, sua criação é,
inquestionavelmente, um dos mais belos legados da transferência da Corte
Portuguesa para o Brasil, uma herança que sempre se traduziu em bons e
imprescindíveis serviços à sociedade, à Nação.
Disponível em:
http://portal.imprensanacional.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/a-imprensa-nacional.
O advento da imprensa não foi o único responsável
pela popularização dos periódicos. Houve também o aumento do público leitor,
com a ascensão da burguesia no país, que levou ao aumento do número de pessoas
letradas, interessadas em acompanhar as notícias que eram veiculadas.
Foi nesse contexto que começaram a ser publicados
os romances do período romântico. A seção dos periódicos a que pertencia o
texto literário recebia o nome de folhetim e, geralmente, ficava na parte
inferior da página.
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Tribuna do Povo, de Fortaleza, com o capítulo do folhetim de Memórias de um Sargendo de Milícias de Manuel Antônio de Almeida |